Aflorou-se aqui ontem, ao de leve, o tema da masturbação. Mas eu não sou cá mulher de deixar as coisas ao de leve (bonita esta afirmação…) A masturbação é um tema tão pertinente como o sexo oral e o sexo anal. E portanto, perfeito para constar destes anais… (isto está a começar bem, está…)
O senhor Woody Allen definiu-a um dia como uma acto de amor com alguém que amamos muito. E eu, que até gosto muito dos filmes do senhor, apesar de me recusar a dar 500 euros para o ver tocar trompete no revéillon, aplaudo-o de pé, Way to go, Woody!!
A masturbação é saudável, faz bem à pele e é uma excelente forma de conhecermos o nosso corpo e o que gostamos que lhe seja feito.
É um excelente remédio para as insónias… Em noites mais agitadas em que o sono teima em não (se) querer vir, não há nada como uma masturbaçãozinha para libertar aquelas coisas que faz os homens adormecerem logo a seguir… É perfeito…
Há quem diga que a masturbação feminina é mais moderna do que a masculina. Que nós, mulheres, vivemos já na Era Digital, enquanto que os homens, pobrezinhos, ainda vivem na Era Manual. A questão tem a sua pertinência, é um facto. Digitalmente somos muito mais à frente (e se fosse só digitalmente estaria o mundo bem…)
Digamos que nós esgalhamos pouco. Pessegueiros, então, nem pensar! Também não costumamos contar azulejos… Há coisas mais giras para contar…
Mas, de vez em quando, e em alturas mais pululantes (o que eu adoro esta palavra, meu Deus!!) recorremos a técnicas manuais e outras, algumas até, bem mais violentas… Que quando o desespero toma conta de uma mulher não há nada a fazer!!
A masturbação também é, muitas vezes, um acto de caridade para connosco mesmos e para com alguém. A este propósito lembro-me da frase de um grande poeta da construção civil que, ao ver passar na rua uma mulher escultural, exclama:
- Podes não levar uma foda… mas de uma punheta… não te livras!!!!
Palavras para quê??
(o título deste post surgiu durante uma palestra sobre a personalidade em que um amigo meu, por sinal muito distraído habitualmente, tendo ouvido "na diagonal" o que estava a ser dito a propósito da turbação da personalidade, interrompeu o orador perguntando: "O Dr. desculpe... Mas... turbação, como??")