Divorciadas, sim! E depois?

Alguma coisa contra mulheres com filhos, sozinhas no mundo e cheias de coragem?!

quarta-feira, junho 27, 2007

Mas qual surpresa?

O gajo tem uma namorada há mais de 1 ano e julgou que era surpresa para mim e para a filha!!!!
Imberbe!
A filha já me tinha contado inclusivé como se chama a meçoila!
Sempre me disseram que não devemos menosprezar a inteligência dos outros.

(Que seja Feliz e que a minha filha se sinta igualmente bem com o novo membro)

Uma coisa teve de positivo: falou-me disso e quis saber a minha opinião quanto a abrir o jogo à filha e a proporcionar uma convivência entre elas.

sexta-feira, junho 22, 2007

Aos 21 dias do Mês de Junho de 2007...

“Aos vinte e um dias do mês de Junho do ano de dois mil e sete, na minha presença, a primeira outorgante (…) vende ao segundo outorgante (…)”

Não foi um divórcio, mas acredito que o vazio que senti cá dentro era em muito semelhante ao que sentem aqueles que se divorciam. No fim das contas, é como um divórcio… é só um outro tipo de contrato…

Foi uma compra e venda de um quota-parte de uma casa onde era suposto termos sido felizes. Não o fomos…

E, assim, ontem, perante um notário, testemunha do nosso fracasso, ali reduzido a um acto formal, reduzindo também a nossa incapacidade a uma compra e venda, senti-me vazia, sem cor nem sabor.

Foi estranha e fria, a forma civilizada como eu e o “Ex” nos cumprimentámos, sentámos a uma mesa e assinámos a “capitulação"…

Também não contava com esse vazio que ficou quando nos despedimos com um “fica bem” meu e um “foi um prazer ter tido uma casa contigo” dele…


E foi assim que fechei a porta.
De vez.

quinta-feira, junho 21, 2007

Ai se farei!!

Eu queria apanhar uma bebedeira tão grande, mas tão grande!!!
Tenho saudades de uma boa loucura!!
Nesse dia não serei nem mãe, nem profissional, nem vizinha, nem tia, nem conhecida.
Nesse dia serei apenas o que me apetecer a meu bel prazer!!
Com uma ou outra amiga fazemos planos de um dia passarmos um fim de semana sem filha, jantar em casa uma comidinha elaborada, com direito a mesa distintamente posta, como se de uma ocasião especial se tratasse e ficar a beber um belo vinho tinto pela noite dentro, em conversa de gajas a rir até cair para o lado!
Podem crer, que um dia destes o farei!!

segunda-feira, junho 18, 2007

Declaração 2

Pois que não, não mudei de estado civil, não quinei, e padecer, a bem dizer, mesmo já no início da minha contribuição aqui para o tasco, ou já não padecia, ou padecia pouco com estas coisas dos divórcios ( padeço de outros males, mas a pessoa vai lá com o comprimido e tal, pronto, a gente toma o medicamento e pronto... vai-se andando...).

A verdade é que a pior fase da separação, que, para mim, ocorreu logo a seguir à ruptura e saída da "casa de morada de família", em que temos os níveis do fel e do vinagre e do enxofre (sim, fartei-me de bufar ...) a sair pelas ventas afora... e estamos sempre com as armas apontadas em todas as direcções, disparando primeiro e perguntado depois, essa, já lá ia há um bom par de meses...

Essa fase inicial foi "resolvida", então, noutro estaminé... larguei umas letrinhas noutro bloguezito, por acaso já inexistente, e lá fui mantendo os níveis de humor em parâmetros estáveis e suficientes para não ser reputada nem de coitadinha nem de esgroviada e/ou tresloucada ou mesmo incapaz de resolver problemas de administração de condomínios...

Até porque me ensinaram que ganhava muito mais e me chateava muito menos se aprendesse a adoptar uma postura mais assertiva (custa com'ó pénis... também digo-vos já, e em abono da verdade), quanto ao pai dos meus filhos e lá fui conseguindo pachora q.b. ( e muita, devo dizer...) para ir lidando com a situação... e com o tipo...

E aceitei participar neste fórum (o que eu adoro esta expressão, ninguém imagina!... dá um ar tããããoooo inteligente! ) porque achei que ainda podia colher algum proveito com isso. É verdade. Alguns pontos de vista poderiam - como sucedeu - fazer-me ver outro ponto de vista e evitar alguma tendência mais autista da minha parte.

Enfim, arranquei com essa expectativa a minha colaboração aqui.

Não quer dizer que a mesma não tenha ido, momentaneamente, noutras direcções, mas foi este o "animus" inicial.

Enfim, deixei de escrever porque... sim. Só isso.

Escrevo quando, o que e se me apetecer.

Até porque, por natureza, não gosto de falar sempre das mesmas coisas... ...aborrece-me...

Enfim, assim meio ao jeito de conclusão, é verdade que também tenho menos disponibilidade porque, não tendo mudado de estado civil, existe alguém importante na minha vida agora e, como tal... first things first!!

Cuidem-se!
Eu vou dando notícias!

sexta-feira, junho 15, 2007

Condomínio

... no entanto, aconteceu-me ontem uma coisa que, efectivamente, me deixou "nos cascos".
E, porque não sou mulher de me chocar com facilidade embora haja quem se esforce muito nesse sentido, decidi partilhar convosco a (ainda?!?!?) mentalidadezinha de merda que corre neste nosso rico Portugal!
Este ano coube-me a mim a gestão do Condomínio da barraca que partilho com mais 11 energúmenos. Não é giro, não é simples, mas é a vida. Ainda argumetei que era mais fácil contratar uma empresa de gestão do dito mas foi-me chumbada a pretensão com o argumento que sendo os interessados a tratar das coisas,e stas ficam melhor tratadas. Ora eu cá acho que este é um argumento de merda porque se assim fosse toda a gente tinha barragens privadas e saneamentos individuais, e um filho médico e um pai merceeiro. Mas isto digo eu que tenho a mania.
Ora aqui a moça, resignou-se e logo houve três ou quatro moços que se disponibilizaram para me ajudar (uns queridos, por acaso). Fizemos uma reubnião lá em casa, com direito a choclatinhos e a café (que eu sou moça para saber receber e muito bem!!) e ficou definido que eu afixaria a acta com as resoluções ali tomadas nomeadamente o pagamento do condomínio até ao dia 10 de cada mês.

E pois que vozes houve discordantes, a posteriori. Que isso de fixar um dia para o pagamento era uma atitude fascista (ahahahaahahahahha... eu juro que votei no D. João II naquela coisa dos Grandes Portugueses, pá!! Juro mesmo!!!!) e que eu (que assinei a puta da acta) era fascista!!!! (ahahahahaahahahah!!!!! Votei mesmo no D. João... e pronto, ok, eu até do António de Oliveira, mas daí a ser fascista... c'a ganda exagero!!!!)

Mas a cereja em cima do bolo ainda estava para chegar... Vozes também se ergueram (não perante o meu 1.72m, naturalmente, que a cobardia, normalmente, é uma característica que assiste os pobres de espírito) no sentido de acharem que uma mulher divorciada como eu não está apta para tratar da gestão do condomínio. E porquê, perguntam os ilustres leitores? Exactamente porque, pobre-de-mim-coitada, sou divorciada, sozinha na vida, desamparada, com uma filha para criar e, aparentemente, isso diminiu as minhas faculdades mentais!!! São coisas de homem, de gajo, de gente que sabe mudar lâmpadas e arranjar torneiras e as mulheres divorciadas 8e é no divórcio que está o cerne da questão) porque devem ser atrasadas mentais ou não devem ter os dedos todos que lhes permitam marcar numeros de telemovel de canalizadores e electricistas e a puta que os pariu, não têm capacidade para isso...

Querem rir mais?

Foram (evidentemente!!!!!!!!) mulheres a cuspir estas pérolas!!!!!




(vou ali morrer um bocadinho e já venho, ok??? é que estou a espumar da boca e acho que não tenho a vacinha da raiva em dia!!!!!!)


(....)




(pronto, já tomei o valium, e o serenal e o xanax...!!!)



Agora podia escrever aqui um rol de palavrões que efectivamente me apetece muito dizer, mas era chato que podem estar crianças a ler esta merda...

Puta que as pariu, hein??????
(desculpai lá... foi mais forte que eu!!!!!)

Declaração

Pronto, é verdade. Aqui a moça tem andado desaparecida. Porqu~e? Por nenhuma razão especial. Não me casei (!!!!), não mudei de país nem sequer de cidade.
Quando este blog surgiu havia coisas que já estavam saradas relativamente ao meu divórcio. Outras, as "ainda saráveis", foram sendo curadas com jeitinho, pouco a pouco, que nestas coisas das vivências há que lidar com as coisas tranquilamente (com tranquilidade!!!) e não forçá-las ou colá-las com cuspo. (c'a nojo!!!)
Houve também dias em que me fartei do blog, é verdade. Mas continuo divorciada, com coisas para dizer e, independemente da vertente preventiva que a DIV de Divertida mencionou, a verdade é que os blogs, na minha opinião, nos servem de forma egoísta e pessoal. Se o que aqui escrevo, de alguma forma, ajuda os outros, tanto melhor, isso deixa-me contente. Mas não é esse o propósito que aqui me traz ou trouxe.

Por isso, continuo divorciada, continuo feliz, continuo a achar que a vida é um espectáculo e continuo a ser muito Issima.
E isto tudo, mesmo que às vezes tenha pouco para dizer ou pouca vontade de escrever sobre as eventuais coisas que tenha para dizer.

segunda-feira, junho 11, 2007

Ai e quê...

Ai e quê... vamos criar um blog de divorciadas para fazer terapia!
Ai e quê... boa! a pessoa escreve para lá as agruras da vida de mãe sozinha e sempre dá para descarregar um cadito.
Pois! vais ver que não somos assim tão poucas..!
Até acredito... mas aposto que ninguém passa pelo que nós passamos... da forma como o sentimos...
Ai e quê... estou mesmo a precisar de escrever o que me vai na alma sem filtros.
Ai e quê... esta cena faz super bem. Os feedbacks são fantásticos e ajudam imenso.

Apetece perguntar:
Ou esta gente já não é divorciada, ou já não padece, ou quinaram.
Não é?

segunda-feira, junho 04, 2007

Bela Veneza!


Tão romântica!
Tão acolhedora!
Tão doce!
(digam lá que que não é uma foto digna de postal?)