Divorciadas, sim! E depois?

Alguma coisa contra mulheres com filhos, sozinhas no mundo e cheias de coragem?!

quarta-feira, janeiro 16, 2008

A propósito do post anterior

Acho engraçado a facilidade com que se opina... sendo que a realidade de um nem sempre serve para encaixar nas restantes.
Analisar uma situação à conta de apenas uma variável é notoriamente redutor e empobrecido.
Apesar de "assustadoramente sincera" como diz um amigo, nem tudo se pode (quer) falar, dizer ou escrever.
Como no futebol: Há tantos treinadores (psicólogos/terapeutas) de bancada!!!!!

Às vezes... torna-se mais sensato sermos comedidos... diz-se.

Quem está no convento é que sabe o que vai lá dentro...

84 Comments:

At 11:56 da manhã, Anonymous Anónimo said...

não podia concordar mais com a última frase. no entanto, e dado que o propósito de ter um blog é exactamente escrever o que nos apetece e ficar depois sujeito às opiniões e comentários dos outros, não percebo porque raio diz que por vezes há que ser comedido no que se diz. neste caso discordo de todo. se não se quisesse estar sujeito às opiniões dos outros, por muito diferentes que possam ser das nossas, não se escrevia ou, em última instância, não se permitiam comentários.
Anyway, continue a escrever porque, polémicas à parte, é sempre bom ler o que escreve. :)

 
At 1:57 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Penso que não estamos em posse de tão poucas variáveis.
Pais divorciados
Filha menor que frequenta colégio
Pai vai buscar filha ao colégio
Pai vai acompanhado
Mãe quer barrar entrada da companheira do pai no colégio
Porquê?

Tinhas razão, falta o porquê.... medo? desconfiança? vingança? embirração?

Ficamos à espera da informação em falta

Beta

 
At 4:57 da tarde, Anonymous Anónimo said...

olha minha amiga (desculpa tratar te assim)
mas sei o que estas a passar pois a mim ja me aconteceu o mesmo, eles refazem a vida deles e quando nos vamos refazer a nossa eles conseguem ou tentam virar os nosso filhos contra nos.
Isto tudo porque eles sim não conseguem perceber que nos conseguimos viver sem eles.
Tem força pois vais conseguir ultrapassarar isso tudo pois eu estou divorciada a dois anos e neste momento quando o vejo ate tenho pena de ver no que se tornou
bjs fica bem

 
At 6:05 da tarde, Anonymous Anónimo said...

DIV:

Pois que concordo plenamente contigo! A namorada do teu ex não tem nada que ir buscar a vossa filha...
Em primeiro lugar a filha é vossa, tua e dele! Em segundo lugar pelo que percebi, esse é um relacionamento recente. Isso gera instabilidade na criança... infelizmente descobri isso por experiencia prórpia (não sou Div, sou mãe solteira) e alimentei o relacionamento entre o meu namorado e o meu filho, e acredita qd o relacionamento acabou o principe sofreu muito!!! Agora quero é protege-lo dos meus relacionamentos... quanto mais dos do pai biologico dele.

Beijinhos e força aí!!!!!
MarY

 
At 6:46 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Mary, pego nas palavras de outra leitora: se o ex fosse acompanhado por uma colega de trabalho já era aceitável? Por que razão o pai não pode ou não deve ir acompanhado pela namorada? Pelos posts mais antigos, e partindo do princípio que é a mesma, o ex esperou 1 ano até apresentar a namorada à filha. penso que ele próprio tomou o devido cuidado em avaliar se era uma duração duradoura e com futuro antes de dar a conhecer o relacionamento à filha. Se ele voltar a casar, sempre que for buscar a filha ao colégio deve deixar a esposa em casa? Quando a filha for de férias para casa dele, deve obrigar a esposa a mudar-se para um hotel?

AMIGAS DIVORCIADAS ACORDEM PARA A VIDA. ALIÁS ACORDEM PARA A VOSSA, PORQUE A DELES VOCÊS CONTROLAM E BEM.

Beta

 
At 6:47 da tarde, Anonymous Anónimo said...

leia-se relação duradoura e com futuro

 
At 10:19 da tarde, Blogger Grilinha said...

Engraçado...com este post concordo EU...Eu li o outro e não soube dizer nada...porque pensei várias coisas...incluindo algumas que te escreveram, mas depois pus-me no teu lugar...

....

....


e acho que percebo...

....

Não sei dizer grande coisa. Temos que tentar ser o mais razoáveis possíveis e conhecendo (por pouco que seja) que te conheço, sei que tentas, por isso...só quem está lá dentro, sabe o que vai no Convento ! Sem dúvida.

 
At 11:25 da tarde, Blogger DIV de divertida said...

Sr. Anónimo:
(este nome existe? identifica alguém?... hhuumm... adiante.)

Existem sempre as regras do bom tom...

Beta (?):
Não pensei que a minha vida fosse assim tão interessante...
Até lhe respondia às questões, mas ao invés do outro que diz "não temos tempo", apenas respondo: não me apetece.
Há situações (e comentários) que ultrapassam os limites do que é limite e "normal".
Se cada um conseguisse dar conta do seu percurso já não era mau de todo, quanto mais...

Anónimo:
(assim é dificil... marias há muitas!)
Ora, obrigada pela força!
No entanto apenas tenho a rectificar que esta situação de nova relação não me incomoda ABSOLUTAMENTE nada. Apenas sinto que a minha filha tem de ser protegida, havendo lugares e ocasiões que só aos pais dizem respeito.
Se conseguimos viver sem eles?! mas algum dia que fosse, houve alguma dúvida??

Mary:
Há situações como a tua que me deixam a pensar... Tocaste na verdadeira ferida, a que toca a todos os pais div's/separados e que têm 2 dedos de testa.
Força!

Beta (?):
mais uma vez? parece que ficou empolgada com o tema!... pois prezo em saber que lhe animamos o dia.
Mas... aqui fala-se baixinho... além de que a vida dá muita volta...

Grilinha:
É por essas e por outras que gosto de ti! por seres sensata e super mãe!
beijos mtos de saudades

 
At 9:45 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Na minha opiniao acho que o que tu tens é ciumes, porque no fim tu ainda gostas dele
Claudia

 
At 10:33 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Ciumes...por favor tenham dó! Só quem passa por elas é que sabe...e eu estou com a DIVertida, pai é pai, mãe é mãe, namorada é quem?? é alguém que tão depressa está como deixa de estar. Determinados sítios como a escola são para mim sítios onde os encarregados de educação é que têm de envolver e frequentar, não são os namorados dos pais.
Força DIV

 
At 11:24 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Ia comentar...... mas estes post'a andam estranhos.. são publicados para receberem comentários, por isso são publicos, mas depois não aceitam os comentários feitos. Estranho!

Div, estás mesmo a pensar na tua filha, ou estás é a pensar - só! - em ti?

Vais passar a controlar tudo o que o pai da miuda faz com ela, como se ele, uma pessoa adulta fosse incapaz ou anormal?

Ou vais antes passar a impedir que a filha esteja com o pai, para evitar essas situações?

Olha, no interesse da tua filha, lê um cadito sobre manipulação parental e as consequencias que provoca nos filhos.

Ah! E se não queres opiniões contrárias à tua, veda os acessos ao blogue...

Com amizade,
rosario

 
At 11:36 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Onde esta manipulação parental, queria dizer alienação aprental.
Rosário

 
At 11:36 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Onde esta manipulação parental, queria dizer alienação aprental.
Rosário

 
At 11:43 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Pessoal cheio de opinião, aqui vai mais uma:
Pegando na frase, só quem está no convento sabe o que vai lá dentro, e noutras opiniões que por aqui abundam, a escola é para a Mãe e o Pai! Não é para a namorado do pai, nem para o marido da mãe (a não ser em casos especificos em que por exemplo o pai não queira saber do filho e o padrasto seja efectivamente o pai). Realmente quem diz que são ciumes, ou que não se está a pensar nos filhos, não sabe do que falo. Eu falo por mim, não tenho os minimos ciumes da namorada do pai biologico do meu filho. O principe passa fds com eles (pai e namorada) e não me faz confusão nenhuma, conheço a pessoa em causa e não tenho absolutamente nada contra a rapariga, mas na escola do meu filho NÃO! No dia do aniversário do principe fui ao infantario fazer o lanche aos coleguinhas, o pai dele foi e levou a respectiva... manti a minha calma e não disse nada, mas em tempo oportuno comuniquei-lhe que se ele quiser voltar a ir a escola do filho irá sózinho, ou com os pais dele ou seja com a FAMILIA do principe, não com as afinidades que ele for tendo ao longo da vida. Sejam contra, digam que são ciumes eu digo que é coerencia, o meu namorado nunca foi à escola do meu filho, prefiro pedir a um amigo meu para o ir buscar (caso seja mesmo impossivel eu, o pai, ou algum dos avós ir) do que pedir ao meu namorado. E dou mais um exemplo: imaginem o dia do casamento do principe, faz algum sentido na mesa dos noivos ficar a mãe o marido dela, o pai, a mulher dele?!?!?! Por favor! Há sitios onde por muito que os respectivos dos pais gostem muitos do filho, não é o lugar deles. Tenho pena é que as pessoas que estejam nesse lugar não tenham cabeça para perceber isso... o pai do meu filho qd estavamos juntos (quase 2 anos) já tinha outro filho e nunca fui à escola dele e no entanto passava fds e férias com ele. aliás ainda hj mantenho uma optima relação com ele... Se querem pensar nas crianças, pensem mesmo. Aqui não se trata de só a mãe é que sabe, trata-se de só a mãe é que é MÃE!!!!!

Desculpem o testamento, mas falar sem se saber é complicado!!!! No limite se o pai queria levar a namorada a escola, devia ter pedido à mãe, se não pediu devia ter deixado a namorada no carro...

Beijinhos,
Mary

 
At 11:58 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Acordem para a vida, gentinha tão narrow-minded...

 
At 12:19 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Mary, é ridículo dizeres que a um amigo pedias que fosse buscar o teu filho à escola, mas o teu namorado/ companhieor não. Então tens mais confiança nos amigos que no homem que escolheste para morar contigo?

 
At 2:22 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Acho que não há nada mais saudavel que os filhos verem os pais (e as restantes familias) darem-se bem ... eu tambem sou divorciada e do meu casamento tambem resultou um filho que hoje tem 8 anos. eu e o meu ex sempre continuamos a dar-nos bem (nem podia ser o contrario porque temos um filho e ele não tem nada a ver com os nossos problemas conjugais) nós os dois refisemos a nossa vida e não vejo qual é o problema de ele ir buscar o meu filho ao colegio com a actual mulher dele que inclusive já teve uma filha com ela (unica irmã do meu filho) quando eu vou sair deixo o meu filho com eles , e quando eles têm de sair eu fico a tomar conta dos pequenos (meu filho e filha deles) há algum problema nisso ? temos de ser adultos e não passar as nossas frustações para as crianças e tenho a certesa que o meu filho é muito feliz

Claudia

 
At 2:40 da tarde, Anonymous Anónimo said...

LOL
"Então tens mais confiança nos amigos que no homem que escolheste para morar contigo?" levava aqui a grds conversas, abreviando: escrevi isto a pensar em 2 amigos especificos (daqueles do coração, que espero que toda a gente tenha a sorte de ter como eu tenho, não de nenhum dos meus conhecidos) e sabes pq? Essas 2 pessoas estiveram cmg no meu 1ª casamento, no meu divórcio, na minha relação com o pai biologico do meu principe, na minha gravidez qd o pai biologico do meu filho se foi embora e irão estar daqui a uns meses no meu 2º casamento... entendes?
Tenho uma excelente relação com o pai biologico do meu filho, aliás ele será um dos convidados do meu casamento e eu serei uma das convidadas do dele e nenhum se sentirá mal, pois tanto ele conhece os meus amigos, como eu os dele.
By the way, apesar de mtas historias, tenho 30 anos e gentinha tão narrow-minded é quem fala do que não sabe, espero que continue sem saber, pois tem dias e alturas em que não é fácil ;)

Beijinhos,
Mary

 
At 3:48 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Claudia o teu exemplo é excelente. Sou filha de pais divorciados e a minha maior dor sempre foi as lutas constantes entre os meus pais, durante o casamento e depois do divórcio, e mais tarde entre a minha mãe e a minha madrasta. Só queria que se dessem bem e poder estar com todos quando quisesse.
Beijos e felicidades

 
At 3:56 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Lindo!!! A querida mary vai convidar o ex (e a respectiva namorada, espero, ou será que só o convida a ele?) para o casamento dela com o novo namorado, mas entende que a namorada do ex nao pode estar presente no hipotético casamento do príncipe... por outro lado, da-se muito bem com o ex e com a substituta, mas noutro comentario disse qye precisava proteger o principe dos affairs do pai biológico.... algo de estranho se passa... mary ao menos sê coerente

Beta

 
At 4:01 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Ser narrow minded é pensar que os outros ñ sabem do que falam só porque têm uma opinião diferente!
Tenho um filho e o meu namorado tem outro e já vivemos juntos há um tempo. Tanto o pai do meu filho como a mãe do filho dele refizeram a vida e não é por isso que deixam de estar com as crianças e de gostarem deles! Qual é o problema? Sei perfeitamente que o meu filho não vai deixar de gostar de mim, nem gostar menos sequer só porque tem uma madrasta, que felizmente gosta dele e o trata bem. Dou-me por muito feliz por isso! E o mesmo se passa com o filho do meu namorado. Sou madrasta dele, trato-o como se fosse meu e ñ é por isso que a criança vai deixar de gostar da mãe!
Felizmente somos todos felizes à nossa maneira. Temos casa e comida e nunca falta nada a nenhuma das crianças. E também elas são felizes assim, sem estarem fechados numa redoma e a viver sem mentirinhas, medos e subterfúgios!
É só a minha opinião, por favor não me crucifiquem! :) Ainda bem que todos temos opiniões diferentes acerca de tudo!
Um beijinho a todas as mamãs e não mamãs e um bom fim de semana!
Enjoy Life!
Luísa

 
At 4:13 da tarde, Anonymous Anónimo said...

É um tema delicado, é certo. Acompanho o blog há alguns meses, mas é a primeira vez que estou a comentar. Teria muito para dizer, mas vou apenas, por agora, deixar uma questão:
Uma das leitoras refere que apenas devem ir à escola o pai e família do filho. E eu pergunto: a namorada do pai não é família? nunca o será? precisa estar casada no papel para ser família?
Na minha opinião deve ser o pai a tomar essa decisão.

Sandra Figueiras
(casada com um enteado de 3 anos)

 
At 6:29 da tarde, Anonymous Anónimo said...

DIV

eheheh
Dou-te os parabéns por manteres este blog... por partes aqui vai:
1- TODAS as pessoas têm direito à sua opinião limitei-me a dar a minha depois de ver que tanta gente criticava a opinião da DIV em relação à namorada do ex frequentar a escola da filha!
2- A actual do pai biologico do meu filho, irá sim ao meu casamento. E se na altura do casamento do meu filho ainda for ela a actual do pai biologico dele também irá, não ficará é certamente na mesa dos noivos onde devem estar os pais e não os "pais emprestados"!
3- Qd digo q se devem proteger os filhos dos affairs do pais biologicos, usei o meu proprio exemplo, de como o principe sentiu a falta de um relacionamento q eu tive e terminou. No entanto aplico-o também ao pai biologio dele obviamente!
4- last but not least, mais uma vez digo, não tenho nada contra todo e qualquer tipo de relações que as pessoas tenham entre si, cada um sabe e decide por si mesmo o que é melhor, no meu caso concordo com a DIV, não quero os relacionamentos do pai biologico do meu filho misturados com a escola dele ou com qualquer acontecimento familiar, pois (respondendo à Sandra) NÃO, madrasta quer seja casada ou não, não é familia. Eu tive 3 madrastas e gosto imenso de 2 delas e se calhar dou-me mais com elas que o meu própio pai... mas são minha samigas, não são minha familia :)

Beijinhos e bom fds para toda a gente :D
Mary

 
At 11:54 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Olá a todos. Este é um daqueles posts que mostra bem que há sempre dois lados da questão. Sendo madrasta, encontro-me do outro lado :)

DIV, imagino-te uma pessoa sensata, pelo que penso que terás as tuas razões para não querer a moça no colégio da tua filha, nem como acompanhante. No entanto, acho que essa decisão cabe ao pai. Espero que ele também seja sensato. :)

Por outro lado não concordo com quem diz que a madrasta não é família. Eu sou família do meu marido (fosse casada ou junta) e claro que sou família dos meus enteados, tal como os nossos filhos serão. Querer negar isso é apenas prolongar feridas do passado. Quanto aos lugares na mesa dos noivos numa possível festa de casamento, o bom senso de todos levará a uma solução pacífica e racional :)

Beijos
Maddy

 
At 1:00 da tarde, Blogger Campainha said...

Div, desconheço por completo a situação em que te encontras e o que se passa dentro do teu "convento". Apesar disso respeito a tua dor, revolta, ou o que quer que seja que as circunstâncias de um divórcio provocam, ainda para mais quando existem filhos. Imagino que seja bastante penoso e que essa mesma revolta faça parte do processo de "cura". Tens direito a isso e a todos os desabafos que queiras proferir. Afinal um blogue é um espaço que te permite fazer isso mesmo.
Claro que concordo que os filhos não podem ser usados como arma de arremeço contra a outra parte, até porque eles são totalmente isentos de qualquer culpa e devem ser os primeiros a ser salvaguardados, mas penso que isso não está em causa.
Se este blogue te servir para expiar todos os pensamentos maus e sentimentos negativos que tens, força nisso!
Aquelas alminhas puras que se sentem no direito de te julgar que o façam também, deve ser muito bom passar pela vida de forma impoluta e com a cabeça erguida de quem não tem um lado mais escuro. E pelos vistos há muita gente imaculada por aí!
Força, de certeza que um destes dias a vida te há-de sorrir de novo e nesse momento provavelmente já nada disto fará sentido.
Um beijo

 
At 3:25 da tarde, Blogger Maríita said...

Parece que voltámos aos bons velhos tempos, imensos comentários só é pena os anónimos...

Bem, pessoalmente, as namoradinhas do meu pai nunca passaram pelo meu colégio, nem com ele, nem sem ele. Isto porque, por muito que elas quisessem entrar na vida do meu pai, existiam lugares que eram meus e o colégio é isso mesmo. Ao contrário do que aqui se diz a educação é um exclusivo dos pais, ninguém mais deve opinar sobre o tema e isto inclui os avós.

Mas o que me espanta, de verdade, é que relações que têm uma duração de poucos meses, possam invadir o espaço que é exclusivo da criança. Ninguém garante que essa relação dure mais do que 1 ano e os danos a longo prazo são enormes porque as perdas são sentidas como abandonos.

Um dia contar-te-ei as coisas magníficas que as "queridinhas" do papá me fizeram...

Beijocas

 
At 11:03 da manhã, Blogger variasformasdearte said...

Nunca devemos perder o encanto de sermos como somos... existe sempre alguém que nos compreende.

Por isso, sê igual a TI própria...

Mas não deves esquecer da simples palavra “DIV” de divertida, penso eu...

Kiss

 
At 5:12 da tarde, Anonymous Anónimo said...

(enganei-me no post no qual deixar o comentário. fica em duplicado, mas por favor apaga o do post anterior se quiseres).
Aqui vai...
Até saberes o que é ter pavor de uma criança por a existência dela poder matar uma nova relação, a relação entre pai e filha ou a relação entre mãe e filha, nunca vais perceber até que ponto uma nova namorada ou namorado se sentem como completos "outsiders". Nunca vais compreender que quem realmente "manda" nessa nova relação é a criança em si. Nunca vais sentir o que é saber que não constituimos "prioridade" na vida de um novo amor, que teremos de viver esse novo amor a reboque do estado de espirito da ex-mulher ou ex-marido. Nunca vais perceber que o acto de coragem que foi essa mulher ter ido buscar a tua filha, sabendo ela perfeitamente que mais tarde ou mais cedo tu irias descobrir e inclusivamente, questionar a pequena sobre tal facto, foi algo que ela teve de pensar, discutir, analisar e avaliar até à exaustação com o pai. Quando se entra na vida de uma criança depois de um divórcio, nada é de ânimo leve. Nada. Não se brinca aos "namorados" com quem tem filhos. Encara-se uma relação desse tipo de outra forma. Com mais maturidade, com necessidade de mais certezas para que ninguém, especialmente a criança, tenha de voltar por um "divórcio". Acharem que nada disto passa pela cabeça das ditas "fulanas" é irresponsável e diz muito sobre a noção que têm para as próprias relações futuras.
Desculpem-me, mas estou mais do que farta do síndroma da mulher divorciada com filhos que se considera a única capaz de estar com os filhos. E digo mais, a maior parte dessas "fulanas" dispensa o rótulo de madrasta porque sabem que mesmo depois de anos e anos de convivência e vida em comum, permanecerá a "mulher" do pai, ou a "namorada" do pai ou simplesmente a "outra" (ou vice versa para o caso dos homens). E, desculpem-me mais uma vez, mas isso é por culpa das mães/pais que não sabem ser mães/pais e apenas sabem ser ex-mulheres/ex-maridos.
Os filhos, esses só sabem ser uma coisa: filhos dos pais que têm e que mais ninguém vai substituir nunca. Venha quem vier e com que intenções vier. Quando se percebe bem qual o papel de cada um, a vida torna-se muito mais fácil. E sim, devias dar graças por a pequena não ter logo repudiado a namorada do pai. Ou preferias que a tua filha vivésse numa angústia permanente em relação à mãe, pai e namorada do pai ou possivelmente namorado da mãe? E não, não teres ainda encontrado alguém não faz de ti melhor mãe. Faz de ti apenas uma mulher mais infeliz com necessidade de rever prioridades. Vive a TUA vida sabendo que a tua filha fará sempre parte dela. Quando "arranjares" alguém, pergunta-lhe o que acha de teres uma filha. Pergunta-lhe que medos sente em relação a ela. Pergunta-lhe. Talvez aí compreendas melhor. Não estou a defender ninguém, apenas a tentar fazer sentido disto. Cada um com a sua cruz.
Desculpa-me.
Alexandra F.

 
At 8:30 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Alexandra F., fiquei sem palavras. No papel de mãe recém separada fizeste-me pensar em muita coisa que até agora não tinha pensado.
Obrigada
Lúcia

 
At 10:51 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Lúcia,
Nada a agradecer. Muito mais havia a dizer, mas o blog não é meu...
E, já agora, não és "mãe separada". Do meu ponto de vista, "apenas" estás separada do teu ex-marido. Mulher separada... Não mãe separada. Mãe és e serás sempre e isso não há papel de divórcio que mude. O que era teu marido já não o é. O que era e é pai da tua pequena ou pequeno, esse existe e existirá sempre. E aí também não há papel de divórcio que mude isso.
Deixáste de ter que fazer o papel de mulher casada. Só isso. O resto mantém-se.
Não me leves a mal por deixar aqui este comentário, mas... Mas! Não podia não o fazer...
Tudo a correr pelo melhor contigo e os teus.
Alexandra.

 
At 6:24 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Alexandra F, tens blog para eu visitar?
Obrigado pelo comentário

Lúcia, mulher separada, mãe a tempo inteiro

 
At 7:06 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Lúcia - Mulher separada, Mãe a Tempo Inteiro,
Verdadeiramente fantástico. Adorei. Muitos, muitos parabéns!
E sim, tenho blog... mas não um que trate destes assuntos. Nunca tinha sequer pensado em falar assim sobre eles. Quem sabe se esta nossa troca de comentários não surta esse tipo de efeito? Pelo menos motivada sinto-me. Haja tempo!
Um grande abraço para ti.
Alexandra.
(PS: se por acaso encontrar uma nesga que seja de tempo, deixo novo comentário neste post com link ao mesmo. Vamos ver!)

 
At 12:58 da tarde, Blogger A Outra said...

Lúcia,
Mulher separada, Mãe a Tempo Inteiro e Inspiração para isto:

http://www.asoutras.blogspot.com

Haja tempo e discernimento na escrita (de todos...)

Obrigada por tb me teres feito pensar nisto tudo de outra forma.

Um grande abraço.
Alexandra
(daqui em diante - A Outra)

 
At 6:39 da tarde, Anonymous Anónimo said...

ja fui visitar!!!!

 
At 2:04 da tarde, Anonymous soulusófona said...

À autora do blog: não sei como tens paciência para aturar algumas destas "relíquias" que por aqui comentam - desculpem a ironia.

Há gente que não percebe a ideía de um desabafo, e que tudo o que sentimos é real não é ficção e isto irrita-me, parece que estão a comentar um filme que viram no cinema. Aqui há pessoas reais, sentimentos reais, e que tal um pouco mais de bom-senso e compreensão?!

É que já faz muita falta por estas bandas... à autora, força aí, e votos de muita paciência.

 
At 9:15 da tarde, Anonymous Anónimo said...

ola, boa noite, nao sou divorciada, e espero estar longe de estar casada. Tenho 19 anos e sou filha de pais divorcaidos à 5. Tem mais do que razão quando diz que só quem vive no convento é que sabe o que lá vai dentro. Eu tinha 14 anos quando a "desgraça" aconteceu, e consegui acompanhar todo o processo e perceber totalmente o que se estava a passar. O meu pai comportou-se mal, aliás comportou-se como muitos dos convecidos machos latinos se comportam, deixou que a sua cabecinha do hemisferio sul pensasse MUITO mais alto que a sua outra cabeça. A minha mãe sofreu como ninguem, e à parte de discussoes, depressões, nervos, lá foi compondo a sua vida. Hoje em dia, eles nao se falam, e eu nao mantenho nenhum contacto com o meu pai por vontade propria e com grande apoio da minha mae. Percebo perfeitamente que a incomode o facto de o seu filho estar a conviver com a actual mulher do seu ex marido, nao o desculpo, mas tambem nao a desculpo a si nem à maioria dos divorciados. Vivemos numa sociedade em que (e graças a deus) podemos optar pelo divorcio quando nao nos sentimos felizes e bem ao lado do nosso companheiro. Mas muitas vezes os divorciados esquecem-se que durante os anos em que se amaram nasceram crianças que vivem e sentem e sofrem por uma coisa pela a qual nao têm culpa. Isto nao é pessoal,nem dedicado a si, estou a a falar num geral, mas tem de concordar que pensa em si, no seu ex marido, na mulher do seu ex marido, ate pensa nas empregadas do colegio, e o seu filho? perguntou-lhe como foi encarar a "nova" namorada do pai, perguntou como que ele se sente?. Toda a pressao que é posta sobre os filhos, toda a mesquenhice que um divorcio tras entre os dois pais, é transmitido para os filhos e eles sao quanse como soldados de uma batalha na qual nunca quiseram combater.
Dito isto, espero só ter conseguido passar a mensagem de que tanto a mulher como o homem, conseguem prosseguir vidas e substituir o marido e a esposa, enquanto que os filhos nunca conseguem substituir os pais.
Pensem menos em voces e mais em nos, porque no final de contas, estao divorciados porque quiseram!

 
At 10:27 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Já dizia a minha avó :)

Gostei deste cantinho :)

Bjitosss

 
At 8:03 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Pensao que apenas são as mulheres que tem todos os problemas entao vejam bem : sou divorciado a menos de 1 ano em que o meu casamento durou cerca de 10anos tenho 1 filho de 4 em que apenas me é permitido pelos nossos belos tribunais estar com ele aos fins de semana e quando a minha ex nao pode ou tem que ir namorar . pergunto se é justo para 1 pai em que a pessoa que mais ama poder ser pai apenas quando a mae nao pode ?

 
At 8:13 da tarde, Anonymous joao said...

ja agora aproveito tb para dizer que sou homem div e que o casamento cada x mais cai no ridiculo porque as pessoas andam sempre a procura de algo mais do que o que tem, nunca estao satisfeitas pensao sempre que na rua tem algo melhor e nao estao dispostos a faxer sacrificios a minima coisa faxem as malas partem . tb aproveito para dixer que nao ha mais ahistoria do macho latino ha sim pessoas que nao respeitam os ou as companheiro(as) foi o meu caso so pq alguem da um pouco de conversa ja era, pq se todos nos lembrar-mos no inicio de namoro tudo sao rosas sem espinhos as dificuldades aparecem quando se tem de partilhar , e ai aparece o bom e o mau.

 
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