Divorciadas, sim! E depois?

Alguma coisa contra mulheres com filhos, sozinhas no mundo e cheias de coragem?!

domingo, novembro 26, 2006

Será Karma?

Acontece muitas vezes pensar que talvez fizesse mais sentido não ter sido mãe.
A minha pimpolha é LINDA, mas cheia de personalidade vincada e muita dada a contrariar aquilo que sente ser importante para mim, desde o comer a sopa ao vestir ou tomar banho.
É certo que ela só tem 2 anos, mas também é certo que nem todas as crianças desta idade fazem cabelos brancos como a minha, ou... a minha paciência é literalmente minúscula.
Confesso que muitas vezes choro de desespero, de cansaço. Esforço-me ao máximo para inventar estratégias de intervenção, mas não tenho tido êxito. Falta-me capacidade criativa e paciência, muita paciência...
Tem dias que me apetece desistir de tudo. Baixar os braços e imaginar como seria se não a tivesse.
(Se lhe acontecesse alguma coisa eu ficaria de rastos...)
Esgoto as minhas energias em merdocas tão banais como consegui-la ouvir dizer 66 vezes "o libo!" quando já lhe expliquei com toda a calma do mundo que não o posso apanhar porque estou a conduzir, ou quando num percurso de 80 km ela chama mamã um inimaginável número de vezes (lamento mas perdi-lhe a conta) intervalado pela minha disponibilidade em saber o que quer, ao que responde com silêncio para depois continuar.
"São fases!"
"É mesmo assim"
"Olha para as coisas boas! se ela não tivesse nascido olha o que estavas a perder!", dizem. Mas se ela não tivesse nascido eu também não tinha noção do que poderia perder.
Antes de ser mãe ou imaginar que o seria, perguntava a algumas mamys "e nunca te arrependeste de ter o teu filho?"
Todas me respondiam que não, mas devo dizer que nunca acreditei.
Sentia sempre que devia ser demasiado duro admitir tal coisa, que tal coisa não se devia dizer, que tal coisa não era politicamente correcto pensar-se quanto mais pronunciar-se, que tal coisa poderia soar a má mãe.
Quando alguém assiste ao espectáculo da birra cá da princesa, tanto ouço: "Se voltas a dizer que precisas de ter mais paciência para ela levas na cara! Irra!" como de outra facção "Tens de ter mais paciência, não podes falar com ela como se fosse grande"
Se calhar estou a ser injusta e maléfica, se calhar nunca devia ter sido mãe por falta de características compatíveis, se calhar o meu karma é aprender com ela (maldito karma!!!), se calhar não estou a conseguir gerir o altruísmo de mãe com a necessidade de espaço, tempo, serenidade, ausência de luta e desafio, mas estou cansada, muito cansada e parece que este cansaço só vai desaparecer quando eu morrer...
Para cerejinha no topo do bolo, no fim de todos estes pensamentos e sentimentos surge uma culpa do tamanho do mundo...

39 Comments:

At 10:40 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Moça, como é que hei-de dizer isto, tu tem lá 'karma'.
Já passei por tudo isso, com a 'pequena' diferença de que à data não estava sozinho. As birras eram às vezes tão pesadas que só me apetecia comê-los. Mesmo hoje, que tenho filhotes quase adultos, me pergunto algumas vezes porque raio é que não os comi : ) Eu sei, não estou a ajudar nada, mas experimenta respirar fundo, sacudir-te, endireitar os ombros e rir dela, de ti e do mundo cão. Às vezes resulta...

 
At 10:52 da tarde, Blogger deKruella said...

Como eu te compreendo...e eu...só vou com dois meses de filho que não acerta com as horas...pareço uma zombie...a paciência que nunca foi muito está por um fio...e pelo que vejo a coisa não deve melhorar...
:(

 
At 11:04 da tarde, Blogger Anne Marie said...

Olá!
Vou falar do que não sei por vivência própria, apenas do que consigo observar em todas as minhas amigas e irmã, com filhos pequenos.
Estar cansada e farta é natural!
Várias amigas me disseram, quando eu brincava tranquila 30 mn com os seus filhos, "Ana, eu não fui feita para isto!"...
Mas foram feitas, ou melhor, enquadram os seus filhos na sua vida, da melhor forma que conseguem, com amor e carinho. E isso é o mais importante! Alturas mais calmas, a busca de sossego e de tempo para elas, períodos em que não dormem e mesmo assim têm de manter a sua vida organizada, enfim, ... sentem-se perdidas... mas creio que todas adoram os seus filhos, incondicionalmente. Tal como tu! Pensares sobre a não existência da tua princesa é natural, não penses que és a única. A única questão é que muitas vezes, as pessoas têm medo de ser mal interpretadas... Acho que ter um filho deve ser brutal. Para o bem e mal.
... não disse nada de jeito, mas a mensagem é esta: não sintas culpa por seres humana! Pior seria se não tivesses emoções e sentires!
Um beijo grande, coragem!

 
At 12:55 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Olá minha querida!

Pois tudo o que tu disseste, faz parte de ser mãe, só que, as outras não o admitem!

E sabes, nem é tanto quando se vive, é mais quando, já lá à frente no tempo, se olha para trás, que se sente como é bom ter sido mãe.

Tem coragem, e vai vivendo os dias um a um....

Entretanto, se precisares de ajuda, manda um SOS, que sempre se arranja qualquer coisita, mesmo estando aqui no norte...

rosario

 
At 2:36 da manhã, Blogger Pig said...

Obrigado pelo comentário! Aparece sempre! :)

www.hi5porcas.blogspot.com

 
At 7:03 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Olá, nunca opinei por estas bandas se bem que cá tenho vindo de quando em vez. Revejo-me nas suas palavras e já tive essas ocasiões como pai. Alguns pediatras ajudaram muito a contornar a fase das birras que revelam muitas vezes estádios de insegurança por qualquer motivo. Um destes motivos pode ser o divóricio, a ausência do pai ou da mãe. Alguns sites que utilizei:
http://www.drspock.com/ages/0,1505,AgeY2_4+cbx_behavior,00.html

Livros que li, muito bons:
Touchpoints (Pontos de Referencia) do Brazelton. Comprei os dois volumes em inglês (0-2 anos, 3-6 anos). São fantásticos.

Boa sorte e lembre-se, são apenas crianças

Nuno Martins

 
At 11:26 da manhã, Blogger DIV de divertida said...

Antídoto:
:)... Claro que ajudaste...
Acredita que ainda hoje de manhã me lembrei do que escreveste e pensei "Tou cá com uma vontade de a comer!! gggrrrrrrr!!!!!"
Não sei se estar acompanhado é melhor do que sozinho nestas alturas. Sinto apenas que se calhar não tenho jeito par esta área da maternidade...

Kruella:
ehehe
lembro-me bem dessa fase. deixamos de ter vida. deixamos de ter noção de pertença de nós mesmas.
estive nesse casulo até ela fazer um ano. depois parece q redescobri o mundo, mas ao contrário do passado "presa" por um ser que nem sabia falar.
Não sei se sou representativa de alguma parte da população portuguesa, mas no meu caso as coisas têm vindo a piorar...

Anne marie:
Minha linda, obrigada pela força!
mesmo sem filhos parece q acertaste na mouche!

Rosário:
será que se as minhas amigas tivessem sido verdadeiras comigo, aind aassim eu teria desejado ser mãe?? (boa maneira de se arranjar um bode expiatório para a dor, nao?!)
porra! que ser mãe é horrível!!!
ser-se filho é muito melhor...

porcus:
lamento, mas nada comentei no vosso site.

Nuno martins:
Obrigada pelas dicas. são concerteza importantíssimas, não só para mim como para outras bloggers ou visitas.
Brazelton acompanha-me desde os tempos de faculdade. Sou da área das ciências humanas. Adianto que além dos livros que já tinha, adquiri mais uns quantos apenas sobre as birras, agressividade e disciplina. A ajudam!! A sério que ajudam. O problema é que nem sempre as coisas passam com a rapidez que se espera; o probl é que estou uma mãe esgotada. (armada em super mãe e super mulher trabalhadora, receptora, e tudo o mais acabada em ora).
Obrigada pela dica do site. é fenomenal! vou surfa-lo com calma.

 
At 11:36 da manhã, Blogger Bolacha Maria said...

Vá lá, não te martirizes, eu sei o que isso é..Ás vezes apetecia atirá-los pela janela!Devia haver uma associação de defesa das mães, isso é que era!!Se calhar não estás tranquila e enquanto não te sentires bem, não terás disponibiliadade mental para a pequena.Somos humanas, mães mas pessoas!

 
At 12:42 da tarde, Blogger asdrubal tudo bem said...

Eu sei bem o que tu queres dizer. Tenho 3 filhos e passeo por tudo isso e muito mais em várias alturas pensei o mesmo (que bom seria não ter filhos) mas depois de passada a furia não há nada que mais me console do que os meus filhos. Vais ver que com a idade , embora continuem a dar problemas , é mais fácil de lidar com eles.

 
At 12:56 da tarde, Blogger SOL said...

Há dias em que acordas durante a noite e vais a correr mirá-los e ficas deliciada com a sua respiração e as suas faces angelicais... há dias em que tens caparro para aguentar birras a um ritmo de dez por hora, porque sabes que são crianças, que têm razões que a razão desconhece (que é como o amor), e principalmente, porque são teus filhos e, apesar de teres uma vontade de fugir dali a sete pés, sabes que não resolves nada.

Como há dias em que tens os níveis de tolerância em baixo... tão em baixo que gritas com eles à minima perturbação.

Há dias em que pensas, de facto, no que seria confortável uma vida sem horários de escola, sem a preocupação com refeições, febres, doenças, noites mal dormidas; dias em que passa na tua cabeça a frase "isto era tão mais simples se eles não existissem..." Passa pelas nossas cabeças, ah pois passa e seria pura hipocrisia dizer que, pelo menos a mim, nunca me passou.

Mas, o facto é que eles estão cá, e, na esmagadora maioria das vezes, vieram desejados. Os meus não podiam ter sido mais desejados. Vieram e temos que nos aguentar uns aos outros. O segredo? Sei lá... aqui não há segredos... há vivências, há aprendizagens e amor.

Não acho quer sejas maléfica e uma bruxa malvada, uma tirana execrável... só uma mãe cansada.

O que não faz de ti má mãe, pois não??

 
At 1:23 da tarde, Blogger Maríita said...

Eu não tenho filhos, tenho paciência e tu tens o meu número de telefone. Volto a repetir que fico com a Kika quando quiseres para poderes descansar, passear, ler ou simplesmente dormir. Quanto mais descansada estiveres, mais disponibilidade vais ter para ela.

Um beijo muito amigo

 
At 1:30 da tarde, Blogger ~Su~ said...

Pois... antes de ser mãe nunca ninguém teve coragem de me dizer que NÃO, ser mãe, NÃO é APENAS maravilhoso!!! Toda a gente te diz como é fantástico e magnífico e o raio que as parta... Mas por vezes é também MUITO difícil... e apetece-nos atirá-los pela janela... e pensamos: "se não tivesse tido a minha filha, agora podia ***" (completar a gosto!). Acho que as mulheres sentem que a sociedade espera que elas sejam perfeitas e que a maternidade seja
algo de unicamente maravilhoso... e então, não vamos desiludir a sociedade, não é???? Bah! ;)

Que te dizer?? Que realmente tens de te agarrar à possibilidade de isto ser mesmo uma fase e ela melhorar!! Eu quero crer que sim!

E que tal tentares ignorá-la mais? Por exemplo, no carro, ela chama por ti 500 vezes e tu perguntas o que ela quer e ela não te responde, não é? Ok, determina para ti própria que lhe perguntas o que ela quer 5 vezes. A partir daí, ignora-a! Ela grita? Não faz mal, colcoas o rádio BEM alto! E canta!! Com a sopa... ela percebe que mexe contigo se ela não comer e faz birra exactamente no que é mais importante para ti! Ok, tenta ignorar isso. "Não queres comer sopa? Ok, não comes, nem isso nem mais nada!" Sei lá... é difícil saber o que dizer ao certo... força, vá!!

Grande beijinho!

 
At 2:50 da tarde, Blogger Kikee said...

Sabes uma coisa? mesmo, ou principalmente depois de ler o que escreveste hoje, tenho a certeza que és uma optima mãe. Porque só uma optima mãe conseguiria expôr-se assim, revelar-se na sua "fraqueza", assumir-se acima de tudo como humana.

Tenho a certeza que um dia tudo isto passa para a parte fechada do baú de recordações que cada um de nós carrega consigo e sobrarão unica e simplesmente os sorrisos e momentos de ternura. Até lá...respira fundo e continua em frente (e já agora...tenta lá fazer o mesmo...chama-a trezentas vezes e sempre que ela te perguntar o que queres, remete-te ao silêncio...quem sabe assim não funciona?)

Beijinhos e coragem

 
At 5:37 da tarde, Blogger A. Pinto Correia said...

Nessa altura da vida deles/as temos de ser ...hum, flexíveis. Sei do que falo.
Bjs

 
At 9:32 da tarde, Blogger Susana said...

percebo perfeitamento o que sentes, a minha pequenina também ainda não tem 3 anos e não poucas vezes me deixa em lágrimas sem paciência e a achar-me uma pessima Mãe e a questionar se devia ter sido porque acho que a culpa é minha por ela ser teimosa, por ela ter uma personalidade vincada, por só querer fazer o que quer e por eu não conseguer ter a calma que muitas Mães têm. Acho sempre que sou eu que de alguma forma estou a falhar e também já pensei muitas vezes se devia ter engravidado e todas essas coisas que te passam pela cabeça. Depois, quando ela me abraça e diz "Mãe, eu gosto de ti", também me cai o mundo em cima com o peso na consciência e aí penso que afinal não estou a ser assim tão má Mãe, porque ela pode ser reguila, teimosa mas também é muito meiga e mostra-me todos os dias que valeu a pena e vai fazendo com que eu aprenda a ter mais calma... Acho que tudo isto que sentimos é normal, faz parte, algumas conseguem é ter mais calma em determinadas situações e outras ainda não admitem que as vezes estão cansadas.

Beijinho

 
At 10:15 da tarde, Blogger mj said...

Bom, começo por dizer que a minha "peste" tem 3 anos. E mais : está pior do que nunca! Tudo aquilo de que te queixas aos 2 vai piorar aos 3! Comigo tem sido assim, acho que é qualquer coisa que põem na água e agora as meninas são assim ... depois de ser mãe descobri também que as outras mães são muita mentirosas, isto pq duranteuns tempos pensei que só a minha fazia birras, era teimosa, guinchava que nem uma macaca tonta, dormia mal, atirava a comida para o chão anda soi one e perguntava-me vezes sem conta : o que é que eu estarei a fazer mal? Com o tempo percebi que há crianças mais dificeis que outras mas que não há anjinhos simplesmente o pessoal esconde a coisa !!! (Não sei bem pq, onde foi parar aquela coisa da troca de experiências e blá, blá, blá!). Se te serve de consolo já arrastei a minha pela rua tipo reboque, já sai de um autocarro com ela debaixo do braço a espernear e quase a sufocar de tanto berrar, cenas altamente edificantas de deixar qualquer comum mortal arregalado a pensar na péssima mãe que eu serei (e eu raladinha!). Já lhe dei umas palmadas, fica de castigo muitissimas vezes, mas nunca chorei nem desesperei, tento levar a coisa com bom humor (por vezes passo-me, claro...)e pego no Brazelton "A criança e a disciplina" dia sim dia não a ver se aprendo alguma coisa! Não és a única e não estás só nesta cruzada contra o dominío infantil!!!

 
At 8:22 da manhã, Anonymous Anónimo said...

às 8,19 da manhã, aoler-vos a todas antes da sair para o trabalho, só posso manifestar-vos a minha ENORME ADMIRAÇAO!

(A sério! Não me lembro, nada dessas coisas terem acontecido cá em casa, com os meus filhos que agora têm 16 e 26 anos! ehehehheh)

Beijinho GRANDE!
rosário

 
At 10:07 da manhã, Blogger Mamaíta said...

Por vezes também imagino, como teria sido a minha vida sem filhos...
Seria mais feliz!?
Seria mais calma!?
Nao sei...
E sinceramente também nao quero muito saber.
Escolhi este caminho... por vezes faltam-me as forcas... nao os aguento... apetecia-me desligar ou melhor desligá-los a eles (penso porque será que as criancas, nao nascem com um botao de ligar e desligar!? seria tao bom..., poder desligar na altura das birras...)
Sei que nao é fácil, ser-se mae... e imagino muito mais dificil sozinha...
Sei que nos momentos mais maus, nao adianta nada, receber conselhos tipo: "Olha o que estarias a perder se ela nao tivesse nascido..." porque nesses momentos dispensávamos mesmo.
Eu dispensava.
Mas o amor é para os bons e os maus momentos, e é com o apoio dele que conseguimos forcas e seguirmos em frente...

Beijinhos :)

 
At 11:56 da manhã, Blogger Pandora said...

Não é fácil, sobretudo quando estamos sozinhas, como eu estou praticamente desde que o meu filho nasceu.
Já passei uma fase muito difícil em que me fechava na casa de banho a chorar para o meu filho não ver e pensava "não vou conseguir levar isto para frente sozinha, já não tenho forças...".
Hoje o meu filho tem 3 anos e quase meio e as coisas estão melhores, não sei se é ele que está melhor ou eu que estou mais forte... No entanto o desafio à autoridade é cada vez maior e isso para mim continua a ser o mais dificil de gerir. Principalmente porque ele tem cá um temperamento, ui!
Mas olha, às vezes penso, ainda vou ter saudades destes tempos, em que temos os nossos filhos connosco a darem-nos cabo da cabeça! E amanhã quando olharmos para trás vamos pensar, conseguimos, sobrevivemos, mais do que isso, VIVEMOS.

Um beijo grande para ti, MÃE!

 
At 5:00 da tarde, Blogger OFyT said...

ola:-)Claro que estamos na presença de uma Excelente Mãe!!!Temos que ter disponibilidade para fazer "off" quando estamos com os nossos bebes e, respirar fundo, a essencia é aprender a viver um dia de cada vez.P.Ex., as vezes nao sei quem é +criança se ele se eu, tem apenas 23meses...tb faz as suas birras, mas eu rio-me:-)A pior, é qd nao consegue o que quer e passado um pouco tenta e se n conseguir nhac,ferra, mas nem assim fico seria por vezes.è muito arrisco, optei por alinhar nas suas e tem resultado (n tenho trb tao bem organizado, mas...)Big Smille & Hope!Bjufas, Olga

 
At 7:21 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Compreendo bem o que dizes. Adoro os meus 2 pimpolhos e apesar deles serem maiorzitos que a tua pequena, os dilemas de ser mãe só são mais que muitos...Há dias em que nem sei bem para onde me vire:as 24 horas do dia não chegam para nada e sinto que tenho que escolher entre tentar ser uma boa mãe (acompanhando-os e tratando deles o melhor possível) e tentar ser uma boa profissional (estando só, não posso arriscar perder o emprego)...
Este é um equilíbrio precário... todos os dias me questiono sobre a minha capacidade de conseguir lidar com tudo da melhor forma.
Queria, já agora, dizer obrigada por este espaço de partilha. Para mim funciona um pouco como um "grupo de apoio", nesta fase complicada do pós-divórcio.
Bjs, e força!

 
At 7:22 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Votos para que o ambiente anda mais calmo e radioso.Vais conquistando o céu onde teesperam 72 varões do melhor...

 
At 11:03 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Sempre recusei a ideia que ser mãe significava única e exclusivamente abnegação como sempre achei irreal algumas mulheres dizerem que pelos filhos se esqueceram de viver e de usufruir!
Nem todas nascemos para ser mães, muitas mulheres têm a coragem de o admitir e enfrentar mas não acho de todo que este seja o teu caso:).
É humano em algumas alturas questionarmos opções de vida, equacionarmos como teria sido se...mas também há dias em que as coisas ficam absolutamente lúcidas, não poderíamos ter feito doutra forma, não faria sentido doutra maneira. É nessas alturas que inspiramos profundamente e absorvemos alguma energia para usufruirmos duma dose extra de...pachorra para os nossos lindos meninos:))

 
At 12:04 da manhã, Blogger DIV de divertida said...

bolacha maria:
sim, seria fantástico haver um grupo de mães tipo alcoólicos anónimos, onde pudessemos descarregar todas as raivas e angústias, sabendo de antemão que nos iriam compreender de alma.
Também é certo que a tranquilidade não abunda no meu ser (e sinceramente acho que nunca abundará... sou stressada por natureza. se calhar por isso mm preciso de tanta calma e paz no meu espaço)

asdrubal tudo bem:
é essa a minha esperança, caso contrário vai ser uma luta que me retira todas as energias. também é certo que estar alterada com ela me transtorna de maneira incrível e que tenho de aprender a relativizar as coisas.

Sol:
pois parece que há dias f****** e dias fantásticos! mas joga a meu desfavor a ausência de liberdade e tranquilidade caseira. lembro-me antigamente de fins de semana que nem saía de casa, sendo isso fundamental para estar comigo e me recuperar de maus humores. era como um tónico para a pele (parece q lido mal com incapacidade para fazer certas coisas como por ex. ler em silêncio ou deitar e abobrar no sofá. claro q isto são ex. ridículos, mas às vezes são esses que nos bastam).

maria:
Obrgada minha linda pela tua disponibilidade :))))
és um doce.

~su~:
ai como me apetece completar a gosto!!... e olha que se soubesses as razões ficavas a rir às gargalhadas e dirias "Só isso??!!"
Sim, já tentei várias estratégias. o problema é que parece que quem fica mal sou eu. fico 30 mil vezes mais arrasada do que ela... merda de coração mole...

kiki:
Como me soube bem ler-te!
"Sabes uma coisa? mesmo, ou principalmente depois de ler o que escreveste hoje, tenho a certeza que és uma optima mãe."
Aqueceste-me o coração...
Expor-me é o que faço melhor na vida. Tento sempre enfrentar os meus medos e limitações desta forma. já que não os consigo aniquilar, falo até saciar. até ao cansaço supremo, retirando-lhes o peso inicial.

unicus:
bota flexível nisso!!!
mas não consigo fazer de conta que sou touro! e isso torna tudo mto mais complicado. xiça!

niki:
sentir-me identificada com os outros ajuda-me sem dúvida a aguentar a barra.
não estar sozinha, percebes?
claro que percebes!...
e é tão bom falar abertamente sem que nos punam ou segreguem por tais "barbaridadaes"...!!!
Fico mesmo com o coração aconchegadinho.......

mj:
PIORAR AOS 3????
SOCORRO!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Mentirosas? parecem que mentem mesmo com quantos dentes têm! ainda um dia destes uma colega de serviço dizia: os meus nunca fizeram birras. Eu fiquei em estado de choque, não sei se por desconfiança se por achar que tenho mm azar.

Realmente não estou sozinha... obrigada.

Rosário:
isso só quer dizer que temos imensa capacidade para esquecer as coisas menos boas da vida. aposto que até tens saudades desta altura!
(por muito que trema só de pensar nisso, eu aposto que também vou ter saudades...)

mamaíta:
"E sinceramente também nao quero muito saber." eu devo ser masoquista porque qd estou pelos cabelos insisto em me imaginar em tal situação...

ora nem mais! elas só deviam vir com a possibilidade de um botaõ on-off.
Mais uma vez a tua identificação me deu força e ânimo.

Pandora:
xiii!!!... pois foi! já me deitei tantas vezes no tapete do wc a chorar...
"E amanhã quando olharmos para trás vamos pensar, conseguimos, sobrevivemos, mais do que isso, VIVEMOS.": que frase mais sábia!! mas só amanhã é que conseguimos ver isso e sentir mais uma vez que fomos AS super mulheres!
MÃE: estamos juntas nisto, né?!

Ofyt:
Olha mais uma que me enche o Ego até ao seu limite máximo! Obrigada!

Tenho mm de tentar rir mais destas situações. levar a vida com mais descontracção sem querer que tudo seja organizado e siga pela linha que acho mais correcta. às vezes chego a ler-lhe histórias sem me apetecer, só porque acho que faz sentido e porque ela "precisa"...

Lua:
Eu é que tenho de te agradecer a vontade e disponibilidade para me leres e comentar. Se 1 já é o que é, imagino 2!!
A super mulher deixou de ser só em BD e ninguém avisou?! Gabo-te a paciência...
ste espaço foi criado precisamente para falarmos do que nos apoquenta enquanto mulheres divorciadas mas cheias de bom coração e preocupações mundanas.
Confesso que o ser divorciada não mexe comigo, mas o que indirectamente é implicado.

Lusitânea:
Xiça! cruzes credo!!!
mas desejas-me assim tanto mal??
eu imagino o sol como o paraíso com uma calma celestial!! eu lá quero ter de me aborrecer com as taras usuais dos homens?! Ainda por cima, não há hormonas para desiliquibrar o nosso sistema, por isso pra que precisamos nós de varões?!
lol

Alexia:
"...mas não acho de todo que este seja o teu caso:)."
ok. já percebi. vocês vão juntar-se pra receberem o cheque, nao é?
obrigada.

Sim, é certo que eles também nos preenchem um vazio.
Ainda um dia destes uma amiga 2 anos mais velha do que eu e sem namorado (e com quase nenhuns namorados na vida) dizia "se ao menos eu tivesse um filho..."
(aqui que ninguém nos ouve: acredito que diria a mesma coisa se estivesse na situação dela...)

AMIGOS, quero agradecer-vos do fundo do coração tanta palavra amiga, de identificação e insenctivo. Já outras vezes me aconteceu... fico sempre com o coração cheio e com vontade de enfrentar as birras mais ferozes.
Fico sempre com vontade de agradecer o que tenho e acabo sempre com um sorriso nos lábios.
Fico sempre com a noção que há pessoas deliciosas espalhadas pelo mundo e alguns se cruzam no meu caminho de uma maneira ou de outra.
Um beijo do tamanho do meu sorriso e um xi do tamanho do mundo!

OBRIGADA.

 
At 12:08 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Pronto, pronto, pronto...já passou. Vamos mas é com a gajinhas ao cinema e perceber pk é ké tão bom temo.las tido. E p k consigas perceber bem (mas mmo bem, mm mm bem), fica 2 minutos a olhá.la enkto dorme. A seguir escreve um post...Bjo ó Lady TV Record

 
At 7:42 da manhã, Blogger Grilinha said...

Olá minha linda:

Vou dizer-te uma coisa...não é fácil estar a educar um filho sózinha...não é porque , eu tb sinto. Quando me falta a paciência para o JP. vem o papá, com paciência de sobra...e acalma-o...se fosse só eu, iria entrar num turbilhão de desespero...e vice-versa...
Mas, não querendo contar dinheiro ao pé dos pobres, devo dizer-te que tenho a certeza que daqui por algum tempo, qdo passar essa fase mais dificil de birras, nunca mais terás esses pensamentos. Não, não terás...Falas no calor do momento.E isso é tão comprrensível. Li uma artigo de uma revista que dizia "quem diz que ter filhos é a melhor coisa do mundo, é porque ainda não os teve...". Não vou concordar agora, mas pergunta-me qdo o JP estiver a fazer uma birra daquelas super-irritantes???? Muita calma, tranquilidade...Estamos a precisar de uma longa conversinha no messenger , eh,eh,...Beijocas

 
At 8:37 da manhã, Blogger Ck in UK said...

Divertida, gostei muito deste post.
Porque foste honesta
Porque disseste o que muita gente pensa e nunca teve tomates de dizer
Porque nao es a unica a sentir tudo isso
Porque ja ouvi ao vivo e a cores muitas maes queixarem-se do mesmo
Porque e importante que as pessoas saibam que esses sentimentos sao normais

Le um livro : We need to talk about Kevin. E acerca disso mesmo!
um beijo, e arrebita, menina!

 
At 12:23 da tarde, Blogger Eumesma said...

Olha, não tenho filhos, mas vou tentar dar uma resposta coerente..eheheh

Tudo na sua vida, tem os prós e os contras...

Ter um filho deve ser uma coisa extraordinária, mas implica mta disponibilidade a todos os niveis,e muita paciência principalemnte quando eles são mto pequenos. É natural que uma pessoa com todos os os outros probelmas da vida, (trabalho, pessoas, falta de dinheiro etc) , tenha dias e horas em que lhe apeteça partir tudo, ou quase tudo...:-), principalemnte aquelas mãe que estão divorciadas e tem a grande responsabilidade de cuidar de um filho sozinhas...
Mas isto é como tudo na vida, há os dias bons e os dias menos bons, e há que ter paciência e nunca pensar em culpas ou pensar que se é uma mãe menos boa, porque te desistir de tudo, é perfeitamente normal...
Quem não tem periodos de desanimo na vida e de saturação?? Até aqueles que não tem filhos, como eu, qto mais os que têm...:-)
Educar e cuidar de um filho não deve ser pêra doçe...:-)
Portanto axo o conselho da Maria mto válido, acho que deves de dar um pouco de atenção a ti tb, e fazer algo de que gostes, relaxar um pouco passear, ler, descansar, enfim, o que der forças, porque só com as forças positivas que vem dos momentos bons da vida, conseguimos encarar os momentos mais tristonhos...:-)

 
At 12:48 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Tenho dois (um de cada).
Penso que há fases de crescimento mais propícias ás birras e que isso depois passa. Comigo foi assim. Claro que me fazem perder a paciência muita vez mas penso que cada dia que passa melhoram e é mais compensador. Aqui entre nós que não nos conhecemos e ninguém nos ouve, são eles a única coisa que segura o meu casamento e a única coisa de verdadeiramente boa que dele veio.
Gostei do Blog
Um beijo

 
At 5:07 da tarde, Blogger Blue said...

Div de divertida olha concordo com tudo a começar logo pela primeira frase: "acontece muitas vezes pensar que talvez fizesse mais sentido não ter sido mãe." Sinto tal como tu, um grande cansaço e uma enorme falta de paciência! Estou divorciada e sozinha há quase dois anos e tenho 2 filhas que adoro mas que todos os dias conto o tempo que falta para o fim de semana do pai! Sinceramente não sei se melhora com a idade. A minha mais velha tem 9 anos e está de uma mal-criadice que só me apetece bater-lhe e há dias em que me contenho muito para não o fazer...

Não tenho respostas nenhumas... só queria deixar-te um grande beijinho e muita paciência porque ninguém sabe o que é até passar por isso. E as crianças são todas diferentes também se bem que as minhas se divertem a fazer concursos de gritos todos os dias (TODOS!) e não há dia nenhum nessa altura em que eu desejaria estar noutro lado que não ali! De preferência num sítio sem crianças! E o pior de tudo são os que me veêm dizer que eu educo mal as minhas filhas!!!

 
At 5:18 da tarde, Blogger Blue said...

(E desculpa o abuso mas quero deixar aqui um beijo grande prá estrunfina que já não vejo há que séculos... tenho saudades tuas! Queria mandar-te um mail mas não encontro os teus contactos... a minha vida tá um caos! :-()

 
At 8:11 da tarde, Blogger Voice_Of_The_Opressed said...

Eu sou filho de pais divorciados e admiro muito a minha mae por me ter criado sozinha, os casamentos vem e vão suponho mas os filhos estão sempre la.

 
At 10:09 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Não gostava de vos dizer isto mas…”Lavrar o Mar”, do Daniel Sampaio e, esperem até chegarem a essas idades, depois falamos.
Por enquanto só vos posso dizer que com dois de 18 meses, a coisa fica não duplicada mas quadruplicada, pelo que só me resta ir tentando manter o bom senso assim como a lucidez :(

 
At 10:54 da tarde, Blogger DIV de divertida said...

estrunfina:
lá tá ela com as lamechices que acabam por me derreter...
é verdade. qd dp de uma birra para diormir, me deito e a observo (lábios hiper perfeitos, boca torneada, olhos enormes, bochechas pra morder) só me vem à cabeça "anjinho..." e aí arrependo-me de toda a paciência que não consegui ter para além de todas as minhas forças.

grilinha:
ora seja lá quem for que escreveu essa frase, só pode ser uma LADY COM UMA INTELIGÊNCIA DO OUTRO MUNDO!!
Sim, temos de palear no msn um dia destes...
É... talvez seja um cadito mais fácil qd se tem alguém ao lado que equilibra. este é o preço a pagar por ter outro tipo de paz. paciência.

ck in uk:
obrigada pela força e obrigada pela dica do livro. Vou concerteza procurar lê-lo.
sabe bem não ser apontada pela escorregadela na frontalidade. Da minha família apenas vou ouvindo: tu é que não tens paciência nenhuma...!"
e custa tanto... acabo por me sentir TÃO sozinha...

eumesma:
fico impressionada com a capacidade de pessoas como tu que não têm filhos conseguirem ser empáticas em vez de desatarem a dar conselhos.
antes de ter a pimpolha não sei se conseguia ser assim...

helder conceição:
xiça! doeu ler-te.
lamento, mas tenho de te dizer isto: gabo-te a resistência. nem por ela eu consegui aguentar o gajo que morava cá em casa. e como já disse, sinto que este é o preço a pagar por ter outro tipo de paz e queres saber mais? prefiro assim, por muito duro que seja em vários momentos...
(apetece pergunta: então de que te queixas? pois... mas nem o people aqui consegue ser perfeito.)
cada um saberá se aguenta determinada situação... aprendi a dizer desta água não beberei, por isso te gabo a persistência, o sofrimento, o viver na desilusão, o ter de ser...
FORÇA!

blue:
concurso de grito? minha amiga, se pudesse abraçava-te agora com um daqueles xi's de esmagar costelas.
tb já tive oportunidade de dizer: se com uma filha é assim, com 2 nem consigo sequer imaginar. deve ser de loucos.
compreendo PERFEITAMENTE a tua ânsia pelos fins de semana de pai!!!
eu bem digo que um grupo (para nós mães e pais à beira de um ataque de nervos) tipo alcoólicos anónimos faria sentido...

voice of the opressed:
obrigada pelo teu testemunho de filho. acredito que tb para vós não seja fácil de lidar com a separação dos pais e tudo o que isso implica para toda a vida.
por outro lado ter de levar todos os dias com o mm (e apenas) progenitor tb deve ser uma canseira que facilmente levaria qq um a birras descomunais.

jmafa:
olha que sorte! logo a dobrar!!
birras a dobrar!! UUiiiiii....
deve ser TÃÃÃÃÃÃÃÕOOOOOO BOOOOOMMM!!!!
XIÇA!!
acredita que qd consigo ter mais lucidez, lembro-me de me deixar de tretas nesta fase por tremer e temer a adolescência.
olha que a minha filha na adolescência deve dar cá uma congestão que nem quero imaginar!!


AMIGOS, mais uma vez agradeço todos os comentários. Soube tãããããoooooo bem!!!
valeu por 3 sessões de psicoterapia!
é fantástico quando nos sentimos acompanhados. não que queira que passem pelo mesmo, mas pelo que percebi é inevitável.
partilhar é e sempre será meio caminho andado (como o código postal) para serenar e esclarecer emoções.
OBRIGADA.

 
At 1:27 da manhã, Anonymous Anónimo said...

NÃO ESCREVAM TANTO . CRIEM UM BLOG . UM COMENTÁRIO VAL MAIS QUE MIL PALAVRAS.

 
At 2:13 da tarde, Blogger just me said...

Ser mãe é mesmo dífícil! É assim, só que ninguém nos avisou! Quantas vezes já me deseperei com as minhas crianças!!! Mas gabo-te a coragem de escreveres assim, livremente! Houve uma rapariga que teve o "descaramento" (segundo alguns) de dizer que não sabia se estava preparada para ter um 2º filho e foi bombardeada de tal maneira que fechou o blog. Olha, não posso dizer-te nada para consolar e até podia dizer que até aos 3 é a fase mais complicada, faz como os AA's, um dia de cada vez!!!!

 
At 9:31 da tarde, Blogger DIV de divertida said...

pois:
pois caro amigo(a) dexe as pessoas escrever. lavam a alma e dão-me colinho ao mesmo tempo.
eu cá gosto!

Just me:
há quem diga que falo demais (tipo que devia e o que não devia sovbre a minha vida) mas eu sou assim, tal e qual.
Pois a prendizagem de um dia de cada vez já a tive, mas tal como eles tenho umas recaídas...:(

 
At 4:22 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Olá
Cheguei até aqui por acaso, e não pude deixar de comentar este post...
Amo as minhas filhas acima de tudo, mas já tive muitos momentos assim... oh se tive... tenho uma com 6 ou tra com 2 e a de 2 anos é tal e qual, pede vezes sem conta o mesmo, apesar de lhe explicar que não pode ser...
Também me interrogo vezes sem conta: "será que nasci para ser mãe?"

 
At 1:55 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Ola:
Passei por um blog onde estava mencionado o vosso e adorei. Quanto às birras...que posso eu dizer...Sou mãe de uma Maria com dois anos e meio...que é a luz dos meus olhos....a minha razão de viver...Mas à "conta" da minha pequena Maria...arranjei uma extraordinária doença chamada Hipertireoidismo...que me esgota....me emagrece...e me dá um ar de anorectica que nem vos conto...O pai da maria deve ter-se desinteressado de mim...porque na realidade a nossa vida nunca mais foi a mesma...e a vontade de pular a cerca é muita...mas depois olho para ela....e penso....Bolashhhh...afinal és tu o fruto deste amor que muito ou pouco ainda existe. Mas falando das birras....a Maria é uma criança com personalidade muito forte, vincada...e que nós chamamos de teimosia.....tem dias que passa o tempo todo a dizer "eu não quero!!!!" ou então " não gosto de ti, não dalo mais contigo, és má!!!....entre outras coisas ternurentas e carinhosas do mesmo género e pergunto-me.....mas que mal fiz eu a Deus para merecer isto?? e logo eu que sou tão carinhosa e doce...(pelo menos para a Maria). E depois falo com outras mães...avós ...tias.....que me dizem...." a tua filha é uma santa comparada com A, B ou C"...Por isso ja estou como quase toda a gente diz....é uma fase....são várias fases...e so passam um dia em que nós mães fecharmos os olhos e fizermos a nossa viagem eterna.....porque preocupações duram para sempre e birras tb eu faço quando tenho saudades da minha mãe......

 

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