Divorciadas, sim! E depois?

Alguma coisa contra mulheres com filhos, sozinhas no mundo e cheias de coragem?!

domingo, outubro 14, 2007

Divórcios

"No ano de 2001, realizaram-se 58 390 casamentos em Portugal, menos 8,4% que os 63 752 realizados em 2000. Quanto aos divórcios em 2001, verificou-se um ligeiro decréscimo (-1,3%) no número de divórcios decretados (19 044), contra os 19 302 decretados em 2000."
Fonte aqui.

E comparativamente com outros países, segundo Anália Torres, continuamos com menor taxa de divórcios.
Afinal não estamos assim tão mal!...

13 Comments:

At 7:07 da tarde, Blogger cumixoso said...

Hum... esta jornalista deve ter sofrido um bocado na escola... mas quem raio no seu juizo perfeito, põe o nome a uma criança de ANÁLIA??? E não é caso isolado, pois tenho uma colega com o mesmo nome na empresa...

 
At 12:14 da manhã, Blogger Miguel said...

Se não há mais, deve-se ao espirito conformista da sociedade portuguesa, que prefere tudo (inclusivé "porrada") a assumir a larguesa de espirito com que nasceu. Já agora, seria interessante conhecer a taxa de paises ditos "desenvolvidos" como norte da Europa e Europa Central. Vou-me informar e depois comunico...

 
At 10:29 da manhã, Blogger Unknown said...

comprometi a minha licenciatura derivados da iliteracia a matemáticas... mas fazendo as contas de cabeça... menos casamentos, logo menos divórcios. Quanto ao ratio... é fazer as contas ;o))

 
At 7:31 da tarde, Blogger Ana said...

Se os casamentos não custassem o balúrdio que custam, se estar casado fosse mais barato que ter namorado ou tar em união de facto... como espera um país incentivar as pessoas a casarem sem um minimo de benificios decentes? E a taxa de natalidade baixa? Eu falo por mim, já tenho mais que idade para ser mãe e não sou nem hei-de ser nos próximos anos. Porque?? Ainda mal consegui entrar no mercado de trabalho, quanto mais ter disponibilidade ou dinheiro para sustentar uma criança??

 
At 7:32 da tarde, Blogger Ana said...

Quanto aos divorcios...eh páh, sempre achei que com um pouco de esforço a coisa vai lá. Amor e uma cabana são mitos. Estar a partilhar o mesmo espaço com alguem é acima de tudo muitas cedencias, compreensão e paciencia...

 
At 11:40 da tarde, Blogger ML said...

Só para dizer que os números são uma treta. Quantos casais conhecemos que vivem juntos e fazem vida separados? Quantos são miserávelmente infelizes mas são casados, porque não têm coragem para dar o passo! Números, não podemos olhar só para os números...

 
At 11:14 da manhã, Blogger noiseformind said...

N sendo sociólogo mas sim sexólogo (e já nem vivendo em Portugal mas sim em Barcelona) gostava de acrescentar que o decréscimo de divórcios em climas de crise económica continuada n se traduz em menor nro de separações efectivas. Muitos casais optam por manter o casamento em termos legais e fiscais enquanto n resolvem questões como por exemplo a venda do imóvel comum, a custódia dos filhos ou pura e simplesmente n embarcam em novas relações. Principalmente as mulheres, cuja mudança para novo domicílio está associada a nove enlace, dado que na maior parte das vezes em que há prole ficam com o imóvel comum...
Além de que temos que considerar que há um nro crescente de relações entre pessoas divorciadas que, não estando formalizadas, ao serem terminadas não estão sob a alçada da lei do divórcio e portanto não contam para a estatística.

 
At 12:10 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Descobri o vosso blog. Parabéns.
Sou divorciada também, com uma filha. E tenho muita, muita pena que ela não possa crescer com o pai e mãe em casa. Cresci num ambiente super equilibrado e feliz (com os altos e baixo adequados e proporcionados à convivência diária de 3 pestes e casal gerador), e posso assegurar que é uma dor imensa não poder proporcionar à minha filha algo como o que eu tive.
Sei que fiz e faço o melhor que me é possível, que foi o melhor, o que teve que ser decidido, etc, etc, mas doi tanto...
E irrita-me ter que ter sempre a atitude de ser forte, não me "queixar" (pq assim estou melhor, e muita gente assim, etc). De ser divertida e bem disposta, de ouvir sempre o "há moura na costa?" e responder com humor.
Divorciada, é situação que não me aquece nem arrefece. Mas mãe sózinha, ufa...
Agradeço só o desabafo.

 
At 1:19 da tarde, Blogger Fábula said...

talvez não estejamos assim tão mal, mas também há muita relação desfeita que não entra nessas estatística...

 
At 4:19 da tarde, Blogger asdrubal tudo bem said...

se bem que me parece que o decréscimo da taxa de div´rcios se deve mais a ineficácia da justiça e a problemas financeiros do que a vontade própria

 
At 5:09 da tarde, Blogger Ana said...

Exacto, e essas estatísticas não incluem quem viveu em união de facto e se separou. Não é tão aparatoso nem custoso (em termos de euros...e eurónios, LOL) como casar e divorciar. Mas eles andem lá.

 
At 5:09 da tarde, Blogger Ana said...

Eh lá, um sexólogo, hem????

 
At 2:57 da tarde, Blogger Maria Inácio said...

Olá!
Infelizmente a sociedade está de tal forma que as pessoas vao perdendo os valores que sao encênciais para que uma relaçao possa durar para sempre, até que a morte nos separe, como prometemos docemente no dia do nosso casamento.
Dai os números nao serem alegradores, e tal como já foi referido, nao costam os que nem sequer se casam e os que ainda vivem debaixo de maus tratos, mas nao tem coragem de dar o passo decisivo.
Nunca é uma decisao fácil de tomar, porque se já é dificil quando se criam os filhos em casal, imaginem sozinhas.
Temos de ter realmente uma grande força interior para encarar todos os sacrificios posteriores.
De uma futura divorciada.......


Um beijo com carinho e carregado de forças para que o desanimo nao faça parte dos vossos dias!!

 

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