Sei lá eu...!
A propósito de um bem imóvel comum com ex ainda por vender, temos andado em blá blá blá telefónico mais do que nunca. Já não falavamos há anos.
O gajo é mafioso e eu tenho de me pôr a pau! (suas mentes malucas! Apenas tenho de estar alerta).
Confesso que nem consigo lembrar como é que algum dia gostei de alguém assim: ambicioso até à 7ª casa, sem olhar a meios para atingir fins, nunca dá ponto sem nó e trás sempre uma na manga quando ainda achamos que somos todos amigos.
Pergunto-me o que nos passará na cabeça nas alturas em que nos deixamos embarcar numa relação...
Deixamos de pensar?
Bloqueamos?
Ou passa-nos pela cabeça que Aquele é o único e último homem na terra?
Ainda, somos assim tão convencidas para acharmos que encontramos o único homem maravilhoso do planeta?
Ou apenas se trata de carência, de saudade de nos sentirmos abraçadas e com mimo?.... tipo foi aquele mas podia ter sido outro qualquer que a atitude ia ser a mesma?......
14 Comments:
Depende da perspectiva não é?
Quando estavam juntos as qualidades superavam os defeitos, agora que estão separados, os defeitos abafam as qualidades :/
Perspectivas...
pedropaulo57
É uma questão muito curiosa.
Tudo se resume aos bébés.
se não houvesse paixão não havia bébés.
Se não houvesse bébés a espécie humana extinguia-se.
Acontecia o mesmo que aos dinossauros.
A Paixão é o que torna possivel o bébé.
Posso estar errado.
(E o amor lésbico ? Também é real e aí não se faz bébé nenhum , pode afirmar-se . Não obstante essa afirmação estou convencido de que o bébé é o objectivo ultimo da paixão).
São muito comuns fotos de adolescentes de 15 anos com foto do bébé delas ( um caozinho ) e a foto do grande amor - o namorado.
As duas grandes fontes de paixão são já o macho.., e o futuro bébé . Como ela ainda o não tem ama o caniche.
Na realidade da adolescente de 14 anos , encontra-se a história da especie.
Ela procura já macho para se reproduzir e ama bébé antes de o ter.
Pergunto-me o que nos passará na cabeça nas alturas em que nos deixamos embarcar numa relação...
Deixamos de pensar?
Bloqueamos?
Não passa nada. Cumprimos um destino que é amar outro que nos permite reproduzirmo-nos
Quando gostamos de alguém, quando amamos, aprendemos a gostar e amar a pessoa juntamente com os defeitos que vêm em anexo. O amor é completamente cego!
Quando os sentimentos desaparecem, os anexos ficam e conseguimos enxergá-los melhor pois entretanto recuperamos a "visão" ;)))
Parabéns pelo blog!
O teu post faz-me lembrar uma conversa sobre divórcios que tive ontem à noite. Só te posso dizer que terminei assim a conversa: é esmifrá-lo até ao tutano!!
Boa sorte com essa história do imóvel!
muito possivelmente quanto te apaixonaste, ele não tinha esse "defeito". E mesmo assim, se calhar na altura era uma "virtude"
Muito honestamente acho que se toma "chá de burrice" quando nos apaixanamos e casamos pela prieira vez. Garanto-te que isso depois passa!
Cá para mim é porque não era um defeito muito visível, sabes como é, há coisas que se acentuam com a idade. É como os homens olharem para mulheres na rua, aos trinta é disfarçado, aos sessenta babam...
Beijos
Quando embarcamos num relacionamento
O amor/paixão é cego
Nem é que vê mal, é muito pior que ver mal
È cego mesmo
E quando passa a paixão passa a cegueira
E quando passa a cegueira …… perguntamos…..
Se me tivesses perguntado eu tinha-te dito logo que ele não era o homem certo. Vejo essas coisas a milhas. Para mim os homens das minhas amigas nunca estão à altura.
Talvez porque quando amamos damos tudo o que temos e o que não temos, e esperamos sempre que do outro lado, seja igual. Só que muitas vezes, demasiadas vezes, isso não acontece...
Ainda sobre o tema paixões.
Já depois de ter escrito que a paixão se explica pla necessidade de reprodução , encontro confirmção do que afirmo, na blogoesfera.
Hà montanhas de Blogs femininos dedicados ao sexo e a aventuras escaldantes.
E hà montanhas de Blogs dedicados a bébés.
Clique aqui pra ver mamãe galinha
Eu também gosto de mimo e de ser abraçado...
Quando voltamos a reencontar o nosso "eu" e passamos a gostar de nós novamente, descobrimos que já nada do passado nos afecta - esquecemos aquilo que nos fazia sentir péssimas, esquecemos como ele nos fazia sentir feias, equecemos o cheiro do perfume dele, a marca do creme da barba... e passamos a olhar para tudo com outros olhos, porque é mto bom estarmos vivos e sermos apreciados - às vezes so temos que nos apreciar a nós mesmas para tudo ser diferente.
Tem graça, ao fim de 8 anos de namoro, um casamento de 1 ano e meio e três de div., hoje penso exatamente o mesmo!
Que vi eu nunca pessoa como aquela???
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