Divorciadas, sim! E depois?

Alguma coisa contra mulheres com filhos, sozinhas no mundo e cheias de coragem?!

quinta-feira, agosto 31, 2006

God Save The Queen

God save my gracious Queen,
Long live my noble Queen,
God save the Queen:
Send her victorious,
Happy and glorious,
Long to reign over us:
God save the Queen.


MY Queen is back.
God save my queen...


(a new soul as born inside me... could not be happier....)

quarta-feira, agosto 30, 2006

Exibicionismo...



... puro e duro!
...amanhã, ainda sou "gaija" para puxar as calças para cima! ... vai ser a loucura!
... cá "Sábado", qual quê !?!?
(amori, ainda não atingi o grau de perfeição que tu se me almejas, tive quase para escrever uma asneirola... quase)!!!

segunda-feira, agosto 28, 2006

Desencaixada

Há dias (muitos dias mesmo) em que sinto que não me identifico com ninguém (não me refiro ao sexo oposto, entenda-se).
Parece que as escolhas que fui fazendo e refazendo me distanciam de toda a gente.
Como se existissem pessoas com um ou outro episódio de vida semelhante, mas no global serei sempre a eterna rebelde.
Dá uma sensação de solidão tão grande!
Se ser rebelde até há uns anos me dava gozo e prazer, como fora da lei (calma... apenas gostava mais da noite que do dia), agora sinto-me desencaixada na minha pele, ou seja, o que me continua a deixar extasiada considera-se fora de tempo.
Para enfatizar mais a questão, desde há 3 anos (xii... tanto tempo...) tenho uma vida imposta, apesar de escolhida por mim, a atirar para o cinza mesclado, quando EU AMO COR. (estranho, não?! Não. A cena do "casar e ter filhos" nunca foi o meu sonho de criança).
Agora, mais do que nunca me vejo, sempre, na obrigação de pensar no dever e nunca no prazer.
Bem sei que isto é normal, que acontece com toda a gente, que é mais uma fase de crescimento e introspecção, que a fase da doideira já passou e não volta, mas isso... não me regala.
Bem sei que passo o dia a sorrir, que até curto imenso uma ou outra música... mas isso não me basta.
Sinto-me desencaixada......

sábado, agosto 26, 2006

Só falta uma para o ménage a trois!!!

O que dizer de duas moças jeitosas, sozinhas numa noite de Verão cujo único infortúnio é não ter aqui a amiga DIVertida para celebrar condignamente o blog das divorciadas??

(gaja, não fazes ideia da tarde de cusquice que perdeste, amor!!!)

Hoje meti-me à estrada, rumei à cidade da Íssima e eis-nos aqui (boas como o aço e assim) a aperaltar-nos para um jantar à beira-rio, café com amigos enormes (ao que sei um dos moços tem mais de 1,90... de altura, bem entendido), e quiça, se a idade não me falhar neste momento importante da minha vida, uma saídinha pelas ruas do burgo, a conhecer a fauna que o habita (que para flora já bastamos nós que somos umas FLORES!! - pese embora nunca tenhamos namorado com o Dr. PSL)

De maneiras que, se sobrevivermos, havemos de contar as partes passíveis de serem contadas...
As outras... pois que, já que não aparecemos na revista "Sábado" (pfffff... humpft!!), um dia 'inda perdemos a cabeça e criamos um blog de aventuras (não tipo as do Cinco que nós só somos três) mas assim tipo o-meu-ponto-D (de divorciadas, como é evidente) blog-qualquer-coisa.com

Ah poizé!!!

uuiiii...!!!!

(Sol e amigão da selva urbana):

Esta sensação de liberdade é deliciosa!!!!
Sem horas, sem tempo, sem preocupações. Tão bom!!!!
ADORO!!!!!!!!!!!!!
Tanta e tão boas recordações, sensações!!!
Uuuuiii!!!... Lufada de ar fresco!!!
AMEI!!!

(Não tarda muito: hallo planeta terra!)

sexta-feira, agosto 25, 2006

As palavras que passo a vida a dizer-te

Há uns tempos dei por mim debruçada (tivesse eu mais dois números de soutien e arrisco a dizer que tinha caído) sobre um assunto pertinente... As palavras, hoje, têm pouco ou nenhum peso (ao contrário da menina Britney Spears que "cresce" a olhos vistos...).
É incrível a facilidade com que se dizem determinadas coisas, como se fossem verdades absolutas e depois, passados uns dias, afinal não querem dizer absolutamente nada.
Uma coisa é dizer a alguém "vai à merda" como se fosse uma verdade absoluta. A expressão idiomática, por si só, é conclusiva, implica poucos afectos e pouca disponibilidade interior. A pessoa vai ou não vai e mesmo que não vá, tá-se bem, amigos como dantes (embora continuemos, eventualmente, a achar que ela devia ter ido).
Agora quando se dizem coisas mais sérias (não obstante ser minha convicção profunda que mandar alguém à merda é de uma seriedade extraordinária) como "amo-te", a coisa pia mais fino (expressão maravilhosa, seguramente inventada por algum galo invejoso).
Tenho vindo a reparar e a constatar (que, embora não pareça assim às primeiras, são coisas completamente distintas) que é com alguma facilidade que se usa essa expressão.
"ah e tal, és tão gira e eu gosto tanto de ti e queria estar mais tempo contigo e conhecer-te melhor e esperei por ti a vida e toda e assim" e de repente, pumba, "amo-te, sabes?".
Chiça!! Um gajo até fica a bater mal... (dizer "uma gaja" não tem a mesma força verbal...)
E depois, embora não se acreditando totalmente, até sabe bem ouvir, apesar da estúpida responsabilidade que isso confere imediatamente à relação, mas vai-se a ver, a coisa nem tinha futuro afinal, e quando olhamos de novo, o moço já tem outra pessoa, esta sim o amor da vida dele, e as palavras levou-as o vento (odeio estas expressões popularuchas que servem para tudo!! Irra!!!)

O que quero dizer é... Eu cá quando digo "amo-te" (e não sou nada daquelas pessoas que têm uma dificuldade quase patológica de dizer isto...) quero mesmo dizer "amo-te". Sinto mesmo amor.
E, ok, eu sou muito antiga e assim, mas, para mim, o amor dura para sempre, mesmo que termine. Fica sempre lá dentro, não é substituível e sobrevive a mais amores que venham, eventualmente.
As palavras deviam servir para alguma coisa... não? (às vezes acho que isto é a torre de babel...)
Se é amor diz-se "amo-te". Mas se não for, ninguem morre por ouvir (ou por dizer) "estou perdidamente apaixonado/a por ti" (podem tirar o "perdidamente" se preferirem). Ou por ouvir/dizer "gosto tanto de ti" (também podem tirar o "tanto"... eu é que tenho a mania que sou muito expressiva)

A ideia aqui é verbalizar o que realmente se sente... mania qu'esta gente tem de complicar...
E deixo já aqui consignado que AMO muita gente.
Amo a minha filha mais do que tudo na vida.
Amo alguns Amigos como se fossem do meu sangue (e expresso-lhes isso regularmente, sem medo de dizer "amo-te").
Amo alguns ex namorados e hei-de amá-los a vida toda o que não quer dizer que tenha/deva voltar a embrulhar-me com eles.
E, finalmente, amo-me a mim. Sou uma gaja gira, what can I say? : )

quinta-feira, agosto 24, 2006

Bora lá animar???


Não resisti...
Enviaram-me esta pérola por email (que, ao que consigo perceber pela própria imagem é oriunda de www.afundasao.blogspot.com) e achei que é justo eleger esta T-shirt como "a" T-shirt...

Meninos, aceitam-se encomendas no blog mencionado... acho que vale a pena o investimento... (lá explica-se tudinho sobre a forma de encomendar, os preços, os tamanhos e tudo e tudo...)

(quanto ao assunto referido na dita t-shirt... tanto, mas tanto que havia para dizer sobre este assunto... ui, ui...)


Vá lá, SOL... anima-te, cherie... : )

Partes de mim...



A mais. Já passaram dias a mais para o meu coração de mãe.
Recuso-me a fazer as camas.
A arrumar-lhes os pijamas.
Não mexo nos lençóis para fingir que chegam mais logo.
Deito-me e abraço-me às suas almofadas e fecho os olhos para sentir o cheiro que deles ainda resta.
Deles. Das duas partes de mim que aqui não estão...


Imagem: images.com

quarta-feira, agosto 23, 2006

Stupid you, Issima!!

Estou sem a rainha há tempo demais. Ontem o pai dela regressou do sul, a caminho do norte (ainda bem que ao menos ele o encontrou, hã???). pedi-lhe para parar por aqui para eu estar um bocadinho com a rainha, desde que isso, obviamente, não atrapalhasse os planos de viagem dele. Ele disse prontamente que sim, que era claro que pararia… Passei o dia todo armada em adolescente, à espera, ansiosamente, pelo amor da minha vida (só que neste caso, ao contrario das adolescentes, é mesmo verdade…). Até vesti uma roupa que ela adora que eu vista… Esperei toda a manhã, toda a tarde…
Ele ligou-me eram seis da tarde a dizer que já estava no Norte e que, logicamente, não passaria aqui.
Fiquei tão triste que nem reagi à “Íssima”. Não me zanguei, não barafustei, o que em mim é sinal de pura derrota interior. Senti os meus braços a caírem, as lágrimas a rolarem e só consegui dizer o quão triste estava com ele. À tarde ele não reagiu. Apenas pediu desculpa por não ter ligado mais cedo, que de facto poderia ter ligado antes mas não lhe ocorreu. Explicou-me que tinha parado aqui, sim, que até tinha almoçado cá e tudo mas que tinha sido tudo muito à pressa e que não deu para ligar. à noite, quando voltámos a falar, já me disse que eu estava a exagerar, que não tínhamos combinado nada em concreto em termos de hora e que, portanto, não tinha ficado nada combinado, de facto... Desabei num choro, um choro de cansaço, de saudade, de fragilidade, de incompreensão, de solidão, de vazio (sim, chorei ao telefone com ele, sou uma besta, eu sei...)
Estou sem forças no corpo. Tenho os olhos inchados de tanto chorar e uma tristeza imensa a invadir-me toda por dentro. Ainda falta uma semana e meia, estou a definhar de saudades e aquele imbecil não teve (mais uma vez) maturidade para perceber a falta que nos fazemos uma à outra. Para ele, que mantém uma relação quinzenal com a rainha passa-lhe certamente ao lado o facto de a minha vida, tantas vezes, se confundir com a dela… E, além disso, como não faz ideia do que é ter uma mãe a sério, não entenderá nunca o que é isto de amor de mãe.
Começo a achar que isto de ter um amigo no ex marido é uma grande balela.
Estou triste, decepcionada, magoada e a definhar de saudades da rainha.

terça-feira, agosto 22, 2006

Dolce fare niente


Ai como eu gosto de não fazer naaaaaaaaaaaaaddaa!!!!!!!!!!

(sorry mas não sei a fonte do cartoon... oops...)

segunda-feira, agosto 21, 2006

Cara Patrícia,

Isto vai ao jeito de um carta, como se de uma conversa entre amigas se tratasse. Acho que é, face ao que sentes, o melhor. Apesar de teres lidos os post's todos, talvez eu nunca tenha escrito o que senti durante os dois anos que demorei para tomar a decisão de me separar.

Depois de ter realizado que o bom que tinha sido tinha acabado, porque ele deixara de ser o meu companheiro de vida, - que é muito mais importante que ser o amante ou o pai, ou melhor amigo, porque ser-se companheiro/a para a vida engloba tudo isso, muito temperado com outras coisas - passei por fases diferentes.
Primeiro, incrédula quanto a situações vividas, palavras ouvidas e ditas. Sim, Patrícia, nós também temos culpas... temos sempre... as únicas pessoas que não têm qualquer laivo de culpa são mesmo as crianças.
Depois, resolvi fechar dentro de mim essas congeminações e tentar ultrapassar diferenças em nome das crianças. Afinal, até tinha uma vida estável, bens materiais suficientes para não me preocupar com contas ao final do mês, ele era-me fiel e o inverso verdadeira também, só podia ser da minha cabeça o problema. Mas a vida perdia sabor, perdia cor... era como se fosse um furo lento num pneu, que te permitia fazer as viagens, mas obrigando-te a ir à estação de serviço a cada 200 km...

Ele também não era o paradigma do marido participativo, colaborante nas tarefas domésticas e dos filhos... culpa minha, que me deixei estar assim, com poucas reivindicações durante a relação...

Quando achei que criar os filhos e trabalhar, só por si, não me bastava, quando achei que devia haver vida depois do parto (dos partos, no caso), resolvi falar com ele, para colher a opinião relativamente ao facto de querer retomar os estudos, de modo a concluir a licenciatura. Que era bom, para mim e para todos, argumentei. Que não, que era outro capricho meu, igual a tantos outros... Teimei, fui, estudei, estudo ainda. Ainda crente numa relação já morta... Tentei enganar-me durante 2 anos, em nome dos meus filhos, sobretudo.
A fase seguinte foi uma fase de muita solidão, porque tudo quanto havia a medir, a pesar, a a pensar (como vou fazer isto ou aquilo só? será que vou ser apoiada pela minha família nesta decisão? como será que os meninos vão aguentar uma vida com rotinas tão diferentes, tão desconhecidas? como é na realidade a minha rede familiar? se eu precisar ajudam-me com os meninos? eu estou disposta e tenho força para aguentar os juízos de valor que farão de mim?...), tinha que ser por mim própria. Foi uma fase dura, triste, sobretudo triste.
A última fase chegou quando uma noite ao deitar-me o olhei e me apercebi que ia deitar-me com um estranho. Nem sequer um inimigo, mas um estranho... apercebi-me ali que o meu companheiro de vida tinha ficado algures, num local qualquer e, em seu lugar, instalara-se um homem que eu não reconhecia... e que eu queria mais para mim, tinha direito a mais e não tinha o direito de o prender, num engano. nem a mim, num cerco...

Ouvir alguém a dizer que já não quer viver connosco deve com toda a certeza ser duro. Mas, cara Patrícia, dizê-lo é muito duro. Foi o que mais me custou. Demorei dias a reunir a coragem para lhe dizer que estava tudo acabado. Mas disse-lho. Chorei muito nos dias seguintes. Chorei com pena do amor que tinha morrido, com pena de o não conhecer. Com pena, muita, do que os meus filhos poderiam vir a sofrer dali em diante.

Depois vieram os juízos de valor, perguntas disparadas à queima-roupa. Custam, algumas delas.
Um ano em que mais apetecia desaparecer...

Agora, está tudo muito mais calmo. O respeito e o civismo começam a espreitar... Mas são conquistas doridas, demoradas.

Por isso, cara Patrícia, avalia muito bem o caminho que escolheres. Pensa bem em todos os prós e contras. Vê bem, analisa bem se ainda não vais a tempo de se sentarem os dois, ou com ajuda de quem saiba, e resolverem o que haja a resolver. Vê bem se no meio de tanto mar revolto, não haverá ainda aí amor que baste para começarem a remar no mesmo sentido. Fá-lo com calma, com pragmatisto (tanto quanto estas situações permitem...), com realismo, tentando ser o mais assertiva que conseguires, sendo certo que todos os casais passam por períodos de adaptação depois da chegada dos filhos (que é sempre mais complicada do que nos ensinam...).

Mas sobretudo, porque depois das decisões, não há volta a dar...

sábado, agosto 19, 2006

Para a Patrícia (q comentou no post anterior)

(Ou para todas as patrícias que nos visitam)
Sem querer fazer deste post uma resposta ao correio emocional, aqui vai.
Não tens de pedir desculpa, "invade-nos" sempre que quiseres ou precisares, seja pra desabafar, gritar, brincar, ou mandar um murro na mesa.
Bem sei o que estás a passar.
Já passei por isso 2 vezes, mas só tenho uma filha e acredita que com filhos é tudo muito pior: passamos momentos de grande solidão e impotência, de desespero pelas birras dos miúdos, de falta de tempo, de falta de espaço para respirar, de desespero, de cansaço, enfim...
A cena mais angustiante, que tive depois da separação do pai da minha Kika, aconteceu quando umas semanas depois de ele ter ido embora fui a uma loja e decidi experimentar uma camisola. Levava a Kika no carrinho. Ele não cabia no vestiário e eu não a podia deixar do lado de fora, claro. Experimentei o dito farrapo, esfarrapada por dentro e com uma vontade imensa de chorar, com a porta do provador meio aberta.
Tamanha sensação de solidão...
Naquela altura era eu e ela no mundo. Tinha deixado de haver alguém que a segurava enquanto eu precisava de fazer alguma coisa (e isto significa ir ao super mercado, ir ao médico, ir à depilação, ir aos correios...). Só quem passa por esta situação consegue perceber o desespero de estar sozinha.
Mas também sei que não trocaria esta vida com dias angustiantes pela presença do pai dela cá em casa.
Tudo tem um preço.
Por isso e muito mais, tem calma.
Percebe se ainda há alguma coisa que possas fazer pela vossa relação de forma a que um dia não te arrependas pelo que não chegaste a fazer.
Dá um tempo.
Afasta-te e percebe como te sentes. Pondera a razão e a emoção.
Muitas vezes a saturação leva-nos a tomar decisões que trazem consequências pesadas para toda a nossa vida.
Se ainda assim te quiseres separar ou divorciar então vai em frente. Isto não é fácil, mas é possível.
Ainda vais conseguir sorrir e rir, tagarelar e cuscar, ler com prazer, beber um copos com amigos.
Um beijo grande. Fico a torcer por ti, para que decidas com sensatez.

sexta-feira, agosto 18, 2006

Que tentação

É certo que eu sou do Benfica, mas isso agora não interessa nada.
Já repararam bem nos lábios do Rui Costa??

hhuummm...... que tentação do demo!

(ok, ok, estou na hora da parvalheira)

quinta-feira, agosto 17, 2006

Desafio!!!!

Enviaram-me um desafio por email...
E porque achei graça decidi partilhá-lo convosco...



Se eu fosse um mês, eu seria: Novembro (pois claro!!)

Se eu fosse um dia da semana: Quinta-feira (dia em que eu nasci... e porque é quase fim-de-semana)

Se eu fosse uma hora do dia: 10h30m (a luz é mais bonita a esta hora)

Se eu fosse um líquido: água (a minha bebida preferida...)

Se eu fosse um pecado: luxúria (porque para mim é mesmo o "pecado" capital)

Se eu fosse uma pedra: ametista (linda e poderosa)

Se eu fosse uma fruta: melancia (a minha fruta preferida...)

Se eu fosse uma flor: margarida (o meu bouquet de noiva era de margaridas)

Se eu fosse um instrumento musical: Violino (o meu primeiro amor tocava violino)

Se eu fosse uma cor: preto (na roupa, pelo menos)

Se eu fosse uma música: I', Walking On Sunshine, da Katrina and The Waves (esta música põe-me de bem com a vida!!!)

Se eu fosse um livro: A insustentável leveza do ser (perfeito, simplesmente. Já o li cinco vezes e continuo a achá-lo perfeito)

Se eu fosse um País: Itália (Mamma mia....)

Se eu fosse um cheiro: a café, de manhã, ao entrar na cozinha (cheiro a Lar e a Mãe)

Se eu fosse um objecto: anel (um vício)

Se eu fosse uma parte do corpo: mãos (a parte do corpo que acho mais bonita)

Se eu fosse um filme: Cinema Paradiso (não me canso nunca...)

Se eu fosse um número: 7 (a cabala é tramada)

Se eu fosse uma estação do ano: Outono (a minha...)



As minhas sócias estão automaticamente desafiadas para responder...
Este desafio é extensível a todos os amigos e visitantes deste blog...

Bora lá conhecermo-nos um bocadinho melhor... : )

terça-feira, agosto 15, 2006

Regresso de férias

Ora pois que 3 semaninhas fora da selva urbana sabem sempre muito bem.
No regresso a nostalgia da falta de horários...
E que tal? perguntam...
Férias, são férias, não é?! havendo sempre umas melhores do que outras são sempre férias.
Confesso que a primeira semana - Algarve place com um casal e filho de 5 anos - foi um pouco desnorteada no que toca Kika.
Birras pra tudo.
Para alegrar à festa o meu sobrinho emprestado passava-se e ora regredia aos 2 anos, ora achava que a minha filha tinha crescido até aos 5 em fracção de segundos.
Não foi fácil. Putos, bah!
Lembrem-me de para o ano tirar uma semana de férias na altura em que a minha mais que tudo estiver com o pai. Aí sim!!!
De seguida incursão para santa terrinha para curtir tempo com amigos e família (má ideia...).
Se por um lado, durante o ano, tenho uma mãe algo preocupada comigo, com o meu cansaço e saturação, por eu estar sozinha com Kika sem quaisquer redes de suporte, por outro lado, nada de ficar com ela de vez em quando para eu poder laurear a pevide. (Êta gaja dura!)
Falando a sério: para a dita cuja que me pariu, a Kika consegue fazer o que ela nunca conseguiu - controlar-me, obrigando-me a permanecer em casa, atendendo à sua tenra idade e ao facto de não haver ninguém por perto onde a deixar de quando em vez.
Posto isto, sempre que vou à terra e lhe peço para ficar com a neta, faz sempre má cara ou arranja maneira de eu tb lá ficar em casa na esperança de controlar o horário das saídas pra café com amigos.
Assim... cena hilariante na semana passada: fui tomar café com uma prima (prima é pacífico, não?!) e a conversa perdeu-se no tempo... À 1h da manhã telefona-me:
Eu preocupada- Mãe, passa-se alguma com Kika? Ela ainda não está a dormir?
Ela irritadíssima com 5 tons acima do normal- Não achas que são horas de vir para casa?? Um café não demora assim tanto tempo! Já é 1h da manhã! Faz o favor de vir pra casa já!
Eu antes de me rir às gargalhadas- Mas a Kika está bem?
Ela a continuar a espumar- Está bem, está. Já dorme há muito tempo. Eu é que não! Disseste que ias só tomar café por isso já deu mais que tempo. Vem pra casa!
Eu aliviada e a gargalhar ao tomar consciência do que estava a acontecer- Nem estou a ouvir bem. Não deves estar boa da cabeça. Depois falamos. Xau.
No dia seguinte tentei com calma perceber o que se tinha passado para tão despropositada atitude, em vão... chatice e grande!

Ora vamos lá a considerações:
-Há 11 anos que saí de casa.
-Há 9 anos que trabalho após ter acabado o curso.
-Mesmo enquanto adolescente e pré adulta nunca tal coisa aconteceu.
-Estou há 5 anos a 200 km da família com independência total.
-TENHO 34 ANOS!!!
E ainda:
- Odeio que me controlem
- Sinto-me igualmente sozinha e aprisionada porque não tenho hipótese de dar um passo sem levar atrás saco de fraldas, iogurtes, chupeta. Amo a minha filha mais que tudo e faço questão que me acompanhe pra todo o lado, mas estar com amigos que não vejo há muito tempo, solteiros e sem filhos, em que a conversa é sempre cortada porque uma mexerica de 2 anos não pára... faz com que eu peça desculpa e venha embora o mais rápido possível...
- Preciso de respirar, será pedir muito??!!

A última semana foi muito mais serena, fiquei na minha casa lá em cima. Só saía depois da sestinha da catraia, dormi, li, relaxei e ainda laureei 1 ou outra vez com o apoio da mana mais velha.

Agora, de regresso ao trabalho e porque a ama está de férias em agosto e só entra para o colégio em setembro, estarei 3 semanas sem a princesa e embora me esteja para a saber bem, já morro de saudades!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, agosto 10, 2006

Fuck!

Eu sei que é fundamental, para que uma criança cresça em equilíbrio e com os afectos no sítio, estar com a Mãe e com o Pai. Sei e entendo.
Também sei que é importante incutir nos miúdos alegria, pelo facto de ambos os Pais os amarem tanto e de forma tão alegre. Sei e entendo.
Juro que faço isso a cada fim-de-semana que a rainha vai com o Papá. Faço-o de coração aberto, sincero.
Mas hoje, quando lhe preparava as coisas para ela ir de férias com ele, senti o coração a encolher. Três semanas sem a rainha vão dar direito a uma saudade dolorosa, a um vazio miserável, a uma dor sem tamanho. Já tenho saudades dela. Nunca estive tanto tempo sem ela...
E é claro que eu sei que ela está bem e que se vai divertir buereré (esta palavra existe??) e que vai ser o máximo... Mas o meu coração está do tamanho de uma ervilha...

O que é que eu faço com o buraquinho de vazio que tenho no coração?

(miss you with all my heart and with all my life, my Queen....)

quarta-feira, agosto 09, 2006

Ainda sobre a PS2...

... pensei responder nos comentários, mas depois vi que talvez merecesse um novo post. Por isso, lá vai…

Para começo de conversa, eu tive a percepção de que aquela reacção era agora uma parvoíce... todavia, somos humanos, temos falhas e temos medos... e por mais normalizada que tentemos que seja a vida no pós-divórcio, a verdade é que ficam medos, sobram angústias. Sobretudo no que aos filhos mais directamente toca.

Concretamente, acerca do comentário feito pela/o Maddy, contrariamente ao que sugere, a questão aqui não é de simples preconceito anti pai-divorciado... existe um fundamento real para este medo. Foi a circunstância de ainda na "legislatura" anterior, leia-se, na constância do casamento, a política que o pai dos miúdos e eu seguíamos era a de não se estar continuamente a comprar brinquedos às crianças, pois gostávamos que elas dessem o valor às coisas que tinham (e já assim, não tinham poucas). Limitávamos as prendas aos aniversários, natais, Páscoa e dia da criança. Tentávamos, inclusive, sensibilizar o resto da família a esta conduta.

Com a separação, realizei que, da parte dele, os valores se tinham alterado diametralmente. De repente, o pai, que, aliás, passou uns meses sem ter disponibilidade para ver/estar com os filhos, "acordou para a vida" quando recebeu a notificação judicial para a RPP.

Subitamente, ali estava um pai a comprar brinquedos a um ritmo quase semanal, isto é, sempre que as crianças iam para a casa dele, havia novidades tipo a mota do homem aranha e do batman, barbies novas e cheias de acessórios, bicicletas (com a agravante de, na separação, não me ter deixado trazer quase brinquedos nenhuns e os que compra também não circulam com as crianças…), enfim, uma parafernália de brinquedos a que eu, nesta nova fase da vida, a começar do zero, não podia – nem posso – fazer face.

E porque é que digo “fazer face”? Porque se chegou a uma altura em que os miúdos, ao regressar da casa paterna, me perguntavam o que é que eu tinha para eles… foi neste momento que senti que os miúdos estavam mesmo a ser usados como arma de arremesso. Era o confronto, puro e duro. E foi algo que me custou a aceitar…ainda hoje me dói saber que ele teve o desplante de o fazer… mesmo sabendo que os miúdos um dia hão-de entender que foram usados… claro que não vou ser eu a mostrar-lhes tal, porque também não fui eu a usá-los… mas a possibilidade existe, o dano está feito… e como diz a Div_íssima, eu não estou a criar atrasados mentais…

Naquela ocasião, ficou guardado para mim o papel de “bruxa má”, isto é, explicar a um miúdo de 6 anos que eu não tenho forma de comprar brinquedos, de o levar a centros de actividades lúdicas, a teatros, a workshops, a cinemas, a escolas de equitação, sei lá eu mais o quê, mas que em compensação, tenho o frigorífico repleto de comida, tenho a casa já quase mobilada, tenho as contas de água, luz, gás, tvcabo e gasolina pagas (e fiz este percurso literalmente, sentando-o na mesa da cozinha e pondo-lhe as contas todas em cima da mensa…).

Talvez não tenha sido tão “bruxa má”, porque ele entendeu onde eu queria chegar. Fui dura. Mas tive de o ser, uma vez que os pedidos ao pai para moderar as prendas iam caindo em saco roto.

Daí a “recaída”… daí o medo que me percorreu a espinha… ao que talvez se tenha juntado o facto de irem passar as férias com um pai durante 3 semanas, 3 longas semanas…
Mas é como disse, somos só humanos, temos medos...

"Etiqueta"

Esta menina pediu e eu "fazi"!

'Tão lá vai:

1. Adoro o sol
2. Não consigo viver sem música
3. Adoro conduzir
4. Gosto de dormir a sesta no sofá (e não só... ;o) ...)
5. Adoro ir de férias sem destino marcado
6. Odeio gente hipócrita e mentirosa.

Ora, a quem é que vou encomendar?...

Olha, é mais no self-service, i guess...

______________________________________________________

E eu fazi tumém...
Issima speaking (or singing) now....


Here we go:


1 - The lady is a tramp

2 - They can't take that away from me

3 - Every time we say goodbye I die a little

4 - I'm in heaven when you're out together dancing cheek to cheek

5 - I get no kick from champagne (neither alchool it doesn't moove me at all)

6 - I've got you under my skin

Explicações?

1 - Sou. Pelas razões que a letra descreve... : )

2 - As memórias são uma coisa deliciosa... E eu tenho tantas das melhores... : )

3 - Odeio despedidas, odeio separações, odeio dizer adeus.

4 - Amo dançar (e cantar, mas isso é tooooooooda uma outra história)

5 - Não bebo alcool há quase 32 anos.

6 - Amo sempre intensamente... (com a mesma intensidade com que odeio, normalmente...)


Ah, e AMO Frank Sinatra.... : )))

segunda-feira, agosto 07, 2006

Revista "Visão"

Na "Visão" da passada semana (continuo sem saber pôr os linkezinhos) vinha um inquérito sobre sexualidade. As contas eram muito manhosas de fazer e confesso que, se me diverti a responder às perguntas do inquérito, irritei-me bastante a fazer a pontuação...
Mas no final, o resultado foi surpreendente... Ou não...

Libertina!!

"Libertino.
Libertino como Herman José ou Marcello Mastroianni, poderia ser o protagonista de um filme de Joseph Losey. Para si, o prazer é tão importante como a felicidade, pois encara o amor como uma das belas-artes. As suas paixões conduzem ao drama e são salvas pelo humor. Voraz e sedutor, delicadamente sádico, é sobretudo bom a revelar ao parceiro as suas pulsões mais secretas e recalcadas."

E era isto... : ))

sexta-feira, agosto 04, 2006

Não há traição pior do que a traição de uma amiga.
Dói cá dentro e dói demais.
De facto, latus sensu, nós, mulheres, somos umas autênticas cabras.

quinta-feira, agosto 03, 2006

Ciumeira...

Este ano custou muito o regresso de férias. Mais do que o costume. Não só porque foram só duas semanas – a ver se volto à forma tradicional das 3 semanas – mas principalmente porque me custou imenso separar dos miúdos. Custou demais. Birras e confusões à parte, tê-los ali comigo, os dias inteirinhos só para mim, fez-me bem. Amei e gozei cada dia como se não existisse mais nenhum. O susto que apanhei relembrou-me que somos muito pequenos e controlamos muito pouco as coisas à nossa volta…

Mas voltando às férias, passadas em muito boa companhia e com o meu “par de jarras”, e não obstante os constantes contratempos e notícias tristes, correu tudo bem. Depressa demais...

O regresso foi muito a contragosto. Também com o ex as coisas correm bem… se tirarmos uma ou outra mesquinhice, a que até já nem se liga (pá, ele é assim, não vai mudar nunca, e por isso é que peguei na trouxa, nos putos e bazei, não foi?...por isso….), ‘tá tudo bem…

Agora, tenho que confessar uma coisa: tive um mega ataque de ciúmes!... Sim, ninguém viu, ninguém escutou, ninguém se apercebeu… só eu…

E contra quem, perguntarão vocês e bem… pois não foi contra uma pessoa… foi contra uma coisa…um objecto… não, não fiquei doida (mais deve ser impossível…) mas quando o ex me disse que tinha comprado uma Playstation, senti outra vez o arrepio dos tempos iniciais da separação, quando me custava horrores mandar os miúdos para o pai, com medo que se apegassem ao pai por causa das melhores condições financeiras dele, quel lhe permitem fazer e comprar muito mais que eu no momento posso… em fracções de segundo, ao ouvi-lo dizer que tinha comprado aquilo, com o jogo do filme “Carros”, ao mesmo tempo que lhe respondia “super, os miúdos vão adorar!”, o meu espírito era atravessado por um pensamento “maravilhoso” : “pronto, agora é que os putos nunca mais querem vir para casa, merda!”…

…mas porque é que a merda do “and they lived hapilly ever after” não é verdade?...

quarta-feira, agosto 02, 2006

Vai que isto está certo....?

Nascida em Novembro, as hipóteses de ser Escorpião eram muitas. E por acaso correu bem.
Adoro este Escorpião que há em mim... : )

Portantos (e reparem que eu escrevi "portantos" com um "s" no fim), esta, mais coisa menos coisa, sou eu...

(oh, meu Deus!!!)

Os Escorpiões não gostam de perder o controle (característica comum a toda gente, acho eu!!), e normalmente escondem as suas emoções debaixo de uma máscara gelada (assim tipo Leonardo Di Caprio quando caíu ao mar no Tittanic...).
Pesam as probabilidades antes de fazerem qualquer movimento. (e se elas às vezes pesam... chiça!!)
São altamente sexuais e apaixonados. (somos sim, senhor... dizem as (boas? más?) línguas)
São secretos, possessivos e ciumentos, nem olhem para outra pessoa, porque quando gozados, os Escorpiões são vingativos e cruéis. (medo... tenham muuuuito medo...)
São pessoas magnéticas e irresistíveis, quando se apaixonam é frequente pensarem que é para sempre. (e depois casamos e tal mas depois "ah não sei quê, afinal não era para sempre, temos pena" e depois vem a conservatória, a partilha dos bens e da casa de morada de família e a regulação do poder maternal e mais não sei quê...)
O sexo é muito importante para eles. (mas não será para toda a gente, valha-me Deus??? Ou a ideia é eu sentir-me mesmo uma "maluca tarada"???)

O seu companheiro ideal será o estável e sensual Touro, (estou a tentar pensar aqui e acho que só conheço gajas-touro... o que não é um bom princípio...) no entanto também podem sentir-se muito à vontade junto de Caranguejos e Peixes, (o meu ex namorado era Peixes e agora é um ex... cá pra mim isto é do ano passado...) desde que estes não se mostrem muito instáveis (eu não utilizaria exactamente esta palavra... mas também não vou dizer qual utilizava que ele de vez em quando vem cá ver o blog... : ) .... se isto fosse um programa de televisão agora aproveitava para lhe mandar um beijinho, não era??)
Terão muita dificuldade em relacionar-se com o impetuoso Carneiro, (conheço muitos carneiros, mas acho que não conheço nenhum Carneiro) com o líder Leonino (isto explicaria MUITAS coisas... e eu devia levar isto MUITO a sério...) e com o superficial Geminiano (tenho um grande amigo que é Gémeos... mas de tão amigo, não creio que corra riscos...).

E assim se desnuda uma Gaja (eheheheeh) perante a blogoesfera...
É o fim do mundo, o apocalipse now!!

terça-feira, agosto 01, 2006

... e "prontos" ...

... lá regressei de férias hoje... e ia-me já embora de bom grado!

... e pronto

... 'tá marcado!!! Dia 28 de setembro, pelas 17h, (não havia vaga antes) esta vossa amiga estará a tatuar-se... (eu devo estar doida!!!!!)

Já paguei e tudo!! (eu não devo estar boa da cabeça!!!!!!!!!!!!!)

(tenho meeeeeeeeeeddoooooooooooooo